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Intenção de Consumo das Famílias Pernambucanas aponta estabilidade no mês de maio

Pesquisa foi realizada pela CNC e mostra avanço de 21% em relação ao mesmo período do ano passado.

Shopping CenterShopping Center - Foto: Valter Campanato / Agência Brasil

Com desempenho positivo em relação ao período do ano anterior, o Índice de Consumo das Famílias Pernambucanas (ICF-PE) em maio de 2022 trouxe uma alta de 21%, mas segue abaixo do nível de satisfação (100 pontos), com registro de 81,5 pontos.

Com esses dados, é possível entender que as famílias afetadas pela pandemia começam a considerar uma segurança em seus ‘empregos atuais’, além do ‘nível de renda’ e ‘perspectiva profissional’. Apesar da alta de preços do primeiro quadrimestre, o levantamento é positivo e demonstra que houve aumento do consumo, o que refletiu diretamente nos resultados do ICM deste mês.

É possível também perceber resultados negativos sobre o ‘nível de consumo atual’ e a ‘perspectiva de consumo’. Ambos tiveram queda em relação ao mês anterior, o que foi retratado diretamente na alta dos preços e na capacidade de aquisição de bens no ‘momento para duráveis’.

Em relação às maiores variações, encontram-se ‘Nível de consumo atual’, que em maio de 2021 estava em 46,6% e, posteriormente, em maio de 2022 chegou a 65,1%, e ‘Momento para duráveis', que subiu de 49,3% para 68,3%.

Pernambuco segue sendo o segundo pior estado do país em situação de desemprego, com taxa de desocupação de 17,0%, porém sua taxa de desocupação reduziu ,4,8 pontos percentuais desde o período entre abril e junho de 2021. 

Vale salientar que aumentou o número de trabalhadores por conta própria no período de pandemia, reduzindo o número de empregos de carteira assinada. O rendimento médio real dessas pessoas entrou em queda, chegando à redução de R$182 entre o 4º trimestre de 2019 e o 1º trimestre de 2022, segundo dados do IBGE.

O índice de Intenção de Consumo das Famílias (ICF), calculado pela CNC, é um indicador que acompanha as tendências no comportamento de compra pelas famílias no curto prazo, baseado em suas perspectivas sobre o mercado de trabalho, renda e acesso a crédito. Os índices são mensurados de acordo com a situação das famílias com relação ao ano anterior e as suas expectativas para os próximos seis meses, variando de 0 a 200 pontos, indicando: insatisfação, ou pessimismo, quando abaixo de 100 ponto; satisfação, ou otimismo, quando igual ou acima de 100 pontos e, portanto, propensão ao aumento do consumo.

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