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Combustível

Lula pede fiscalização para que postos reduzam preço dos combustíveis

Petrobras reajustou preço da gasolina, mas queda no valor não foi repassada para as bombas de abastecimento do país

Lula conversa com Magda Chambriard, presidente da Petrobrás, durante evento na Reduc Lula conversa com Magda Chambriard, presidente da Petrobrás, durante evento na Reduc  - Foto: AFP/Mauro Pimentel

O presidente Luis Inácio Lula da Silva cobrou, nesta sexta-feira, os setores de distribuição e varejo de combustíveis para que repassem os reajustes dos preços de combustíveis realizados pela Petrobras para as bombas dos postos de abastecimento do país.

Em sua fala o presidente chamou a atenção da Secretaria de Defesa do Consumidor, além dos Procons estaduais, dos Cades e da Polícia Federal, pedindo a fiscalização dos repasses.

— É preciso que esses órgãos não permitam que nenhum posto de gasolina desse país venda gasolina mais cara do que o preço que tem que vender. Não é possível que a Petrobras anuncie tanto desconto no óleo e diesel e esse desconto não chegue ao consumidor — disse ele.

A fala do presidente se soma às movimentações do Ministério de Minas e Energia, que vinha se queixando a órgãos como o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) sobre práticas anticoncorrenciais.

— O nosso óleo diesel e nossa gasolina hoje estão mais baratos do que quando entramos na presidência há dois anos e meio atrás, se pegarmos a inflação desse período. Mesmo quando a Petrobras baixa, muitos postos não reduzem. Não é possível. Senão somos tratados como um bando de imbecis, porque decidimos as coisas e elas não chegam na ponta — completou o presidente.

Lula participou, no Rio, do anúncio de um pacote de investimentos em unidades de refino da Petrobras, no valor de R$ 33 bilhões até 2029. A estimativa é de geração de 38 mil empregos.

O evento foi realizado na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na Região Metropolitana do Rio, uma das maiores do país. Compareceram ao lado do presidente os ministros Alexandre Silveira (Minas e Energia), Esther Dweck (Gestão e Inovação) e Silvio Costa Filho (Portos e Aeroportos).

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