Movimento nas ruas do Centro do Recife cai 50%
No comércio do Centro do Recife, o vazio tomou conta das ruas, onde a circulação de pessoas é sempre intensa.
No comércio do Centro do Recife, o vazio tomou conta das ruas, onde a circulação de pessoas é sempre intensa. Segundo estimativa da Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL-Recife), se comparado aos dias anteriores à paralisação, o fluxo de pessoas nas ruas foi 50% menor. Já nos shoppings, apesar de não haver nenhum posicionamento oficial por parte da Associação dos Lojistas de Shopping de Pernambuco (Aloshop-PE), a reportagem verificou o mesmo cenário de lojas vazias e pouca circulação em alguns dos principais centros de compras do segmento.
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Na CDL, a orientação é para que os lojistas mantenham a tranquilidade. “Porém, a cada dia fica mais complicada a situação. Afinal, a greve compromete o transporte público e quem tem carro está evitando rodar para não acabar com a gasolina”, afirma o presidente da entidade, Cid Lôbo.
Com o pouco movimento e a dificuldade dos trabalhadores chegarem às lojas, os representantes do comércio demonstraram preocupação. No quiosque de doces do Shopping Tacaruna, a comerciante Maria Eliete de Paula registrou queda nas vendas. “O movimento está muito fraco, e consequentemente, as vendas estão menores. Em dois dias a venda caiu em 50%”, ressaltou. Os poucos consumidores que estavam no centro de compras aproveitaram o momento para fazer trocas. “Hoje está vazio em todo canto do comércio. Aproveitei que estava fazendo exame em uma clínica para passar aqui e fazer a troca de um produto”, comentou a trabalhadora do lar, Gilvanice Gomes.
Na loja de calçados Casa Pio, a circulação foi bem abaixo do normal. Segundo representantes do estabelecimento, o gerente dispensou funcionários ao longo do dia, já que não tinha venda para ser feita. E a situação foi a mesma nas Lojas Americanas do bairro da Encruzilhada. De acordo com um representante da loja, o estabelecimento não teve prejuízo porcausa do esforço da equipe.
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