O preço do petróleo atinge maiores níveis desde maio
A EIA estima que as reservas mundiais cairão nos próximos cinco trimestres
Os preços do petróleo subiram nesta terça-feira (11) impulsionados pelos cortes das produções saudita e russa e previsão da Agência de Informação da Energia dos Estados Unidos (EIA), que consideram que a demanda irá superar a oferta nos próximos meses.
O barril de Brent para entrega em setembro subiu 2,20% em Londres para US$ 79,40, o valor de fechamento mais alto desde final de abril.
Em Nova York, o barril de WTI para baixo subiu 2,52%, sendo negociado a US$ 74,83, também o nível mais alto em dois meses.
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A EIA estima que as reservas mundiais cairão nos próximos cinco trimestres, o que significa que a demanda irá superar a oferta até o final de 2024, segundo um relatório mensal publicado nesta terça-feira.
"Esperamos que os cortes de produção e o aumento da demanda empurrem os preços para cima", afirmou a EIA, que prevê que o preço do Brent alcançará US$ 81 o barril até o final do ano, e US$ 84 no ano que vem.
"Há menos barris no mercado", disse Robert Yawger, da Mizuho, referindo-se à redução da produção saudita e das exportações russas, a primeira em julho e a segunda em agosto.