Economia

Oi cresce em TV por assinatura

Serviço já não é tão procurado pelos clientes, mas passou a ser incluído em outros pacotes

Estratégia garantiu à telefonônica o melhor desempenho no segmento no ano passadoEstratégia garantiu à telefonônica o melhor desempenho no segmento no ano passado - Foto: Divulgação

 

Apostando na convergência, a Oi contrariou tendências do setor de telecomunicações brasileiro e conseguiu ampliar sua base de TV por assinatura no País em 2016. É que a operadora incluiu o serviço, já não tão procurado pelos brasileiros, em pacotes com banda larga, telefonia móvel e fixa através do Oi Total. E a estratégia deu tão certo que, em menos de um ano, o plano alcançou a marca de um milhão de clientes.
Lançado em abril do ano passado, o Oi Total entrega os quatro principais serviços de telefonia em uma única fatura. Por isso, tem conquistado clientes. “O pacote engloba fixo, móvel, banda larga e TV por assinatura. Por isso, quem já está na nossa base, mas só tem um produto, acaba adquirindo outros”, explica o diretor de varejo da Oi no Nordeste, Edilberto Costa, dizendo que quem entra na operadora também tende a contratar mais de um serviço. Afinal, aliar diferentes produtos em uma só conta é mais barato que pagar várias contas independentes.
Com isso, até os serviços que têm perdido espaço nas casas dos brasileiros tiveram bons resultados na Oi em 2016. A operadora foi, por sinal, a única a ver sua base de TV por assinatura crescer no ano passado. É que, com a expansão do streaming e o arrocho da crise, os brasileiros deixaram de pagar a conta da TV. Quando entra no pacote, no entanto, o serviço acaba ficando acessível.

“As pessoas compram exclusivamente por conta do combo. Tanto que 99% de tudo que vendemos de TV em Pernambuco está em pacotes”, revela Costa, dizendo que, segundo a Anatel, 94,7% dos pernambucanos que passaram a ter TV por assinatura em novembro de 2016 são clientes da Oi.
Outro produto que acabou ganhando com a convergência foi a telefonia fixa. Afinal, os telefones residenciais são cada vez menos usados por conta dos celulares. Com a opção do Oi Total, no entanto, deixaram de ser cancelados em muitas residências. “O combo estancou a perda do fixo porque, quando colocamos outros produtos na conta que era do fixo, as pessoas acabam ficando”, desenvolve o diretor da Oi.
Celulares
A operadora, no entanto, foi a que mais perdeu linhas móveis entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Segundo a Anatel, a Oi respondia por 5,82 milhões das 13,83 milhões de linhas que foram canceladas nesses doze me­­ses. No total, foi uma redução de 5,38% da base de celulares do País. E, segundo a agência, isso reflete tanto a desaceleração econômica quanto a queda no preço das chamadas.

 

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