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COP30

Operadoras erguem torre de telefonia em ilha remota, na região de Belém, como legado da COP

A conectividade na Ilha do Combú integrará o legado do evento para a região, via colaboração entre setor privado e poder público

Operadoras erguem torre de telefonia em ilha remota, na região de Belém, como legado da COPOperadoras erguem torre de telefonia em ilha remota, na região de Belém, como legado da COP - Foto: Pixabay

As operadoras Vivo, Claro e TIM, e a empresa de infraestrutura para telecomunicações IHS se uniram para construção de uma torre de telefonia móvel na Ilha do Combú, na região insular da cidade de Belém, no Pará.

O investimento foi parte da preparação para a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças do Clima (COP 30), que ocorrerá no próximo mês. A conectividade na Ilha do Combú integrará o legado do evento para a região, via colaboração entre setor privado e poder público.

Combú fica a 1,5 km da orla do município de Belém e abriga aproximadamente 600 famílias ribeirinhas, que vivem de pesca artesanal, extrativismo vegetal e turismo. A ilha vem se tornando um dos destinos turísticos mais procurados da região e ganhou ainda mais visibilidade com eventos recentes.

A torre tem 60 metros de altura e conta com equipamentos das três operadoras instalados dentro da estrutura, reduzindo impacto na paisagem. A partir de agora, a ilha passará a contar com sinal 4G e 5G para os celulares e demais dispositivos.

Segundo as empresas, o local ficou praticamente sem conexão por muito tempo devido à logística complexa de instalação da torre em um ambiente onde só é possível chegar de barco, com floresta densa, solo alagadiço e restrições para instalação de estruturas desse porte. O governo do Pará atuou como facilitador.

"Esta é uma solução de infraestrutura compartilhada sem precedentes na Ilha do Combú, que se beneficiou de todas as operadoras estarem no projeto desde o seu princípio", afirmou o diretor da IHS, Rafael Podestà. "Conectividade neste contexto significa inclusão social, apoio a políticas públicas e menos impacto ambiental por meio do compartilhamento - um modelo que queremos replicar em outras regiões da Amazônia", acrescentou.
 

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