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BRASIL

Petrobras vai operar de forma segura na Margem Equatorial, diz presidente da estatal

Magda Chambriard esteve com o presidente Lula em evento para divulgar retomada dos investimentos em refino e petroquímica no estado do Rio de Janeiro

Magda Chambriard Magda Chambriard  - Foto: Pablo Porciuncula / AFP

A presidente da Petrobras, Magda Chambriard, afirmou, nesta sexta-feira, que operação da petroleira na Margem Equatorial será 'segura'. Ela disse ainda que a companhia vem contribuindo para a transição energética no país e celebrou retomada de investimentos nos ativos do Rio de Janeiro.

— Nosso histórico de zelo pelas pessoas, pelo meio ambiente e pelo patrimônio próprio e de terceiros vai garantir uma operação segura em todas as áreas da Petrobras, inclusive na Margem Equatorial brasileira — disse.

A exploração na região, que se estende do Rio Grande do Norte ao Amapá, vinha enfrentando resistência de ambientalistas e de órgãos de fiscalização por se tratar de uma área sensível próxima à foz do rio Amazonas. Em maio, o Ibama aprovou o plano da estatal para prevenção a emergências, o último passo antes da licença ambiental necessária a prospectar petróleo e gás.

 

Chambriard disse ainda que a companhia vem contribuindo para uma transição energética justa no país, com a fabricação de combustíveis renováveis.

— Eu gosto de dizer que não são combustíveis do futuro, são combustíveis do presente, porque eles já estão sendo fabricados, investindo cada vez mais em combustíveis mais renováveis.

Magda participou, ao lado do presidente Lula, de evento da Petrobras na Refinaria Duque de Caxias (Reduc), na Região Metropolitana do Rio, uma das maiores do país.

Nesta quinta-feira, a Petrobras anunciou investimento de cerca de R$ 33 bilhões até 2029 em refino e petroquímica no Rio de Janeiro. Cerca de R$ 6,26 bilhões serão voltados para a Reduc, com R$ 2,4 bilhões voltados para paradas programadas de manutenção na refinaria.

Em Caxias, serão ainda investidos R$ 860 milhões na modernização da central termelétrica para substituição de equipamentos e melhoria na eficiência energética. Já no Complexo de Energias Boaventura (CEB), o antigo Comperj, em Itaboraí, a Petrobras anunciou investimento de cerca de R$ 23 bilhões até 2029.

A companhia também irá investir R$ 4,3 bilhões na ampliação da unidade de polietileno da Braskem, para aumentar a produção em 230 mil toneladas por ano.

Em sua fala no evento, Magda chamou atenção para as movimentações da estatal de integrar os principais ativos no estado, com o objetivo de ampliar a produção de combustível nos próximos anos com o uso do gás natural do pré-sal.

— Nós acreditamos nessa integração e é isso que vai ser feito nesse megaprojeto, que é a sinergia da Reduc, com o Complexo de Energias Boaventura e com a Braskem no Rio de Janeiro — disse ela, e acrescentou — Vamos colocar a Braskem no local que ela merece, que é de sexta maior petroquímica do mundo.

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