Economia

Petróleo, China e EUA animam mercados

Dados positivos estimularam os investidores, ontem, na reabertura das bolsas mundiais após o feriado

Manchas de óleo na praia de Coruripe, em AlagoasManchas de óleo na praia de Coruripe, em Alagoas - Foto: IBAMA / AFP

 

O bom humor dominou os mercados mundiais ontem marcada pela reabertura das Bolsas de Nova York, Londres e China após o feriado de Ano Novo. Dados positivos da economia americana e chinesa elevaram o apetite dos investidores. Com a valorização de quase todas as ações, o Ibovespa encerrou o segundo pregão do ano em alta de 3,73%, aos 61.813,83 pontos, maior pontuação em dois meses. O giro financeiro foi de R$ 7,5 bilhões.

No início da sessão, os investidores também se empolgaram com a alta do petróleo para as cotações máximas em 18 meses, mas a commodity acabou invertendo o sinal e encerrando em queda. Mesmo assim, as ações da Petrobras avançaram 5,72% (PN) e 6,35% (ON). Os papéis da mineradora Vale, que tem a China como principal mercado, subiram 5,51% (PNA) e 4,42% (ON).

No setor financeiro, Itaú Unibanco PN subiu 4,23%; Bradesco PN, +4,23%; Bradesco ON, +4,06%; Banco do Brasil ON. +4,57%; Santander unit, +3,55%; e BM&FBovespa ON, +4,11%.

Em Nova York, o índice S&P 500 ganhava 0,54%; o Dow Jones, +0,44%; e o índice de tecnologia Nasdaq, +0,74%. Com exceção de Frankfurt, as Bolsas europeias também terminaram no campo positivo, assim como as chinesas. Na China, o aumento da demanda fez a atividade industrial alcançar, no mês passado, o ritmo mais rápido em quase seis anos, segundo pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) calculado pelo Caixin/Markit. O indicador ficou em 51,9, ante 50,9 em novembro. A mediana das projeções de analistas para dezembro era de 50,9.

O otimismo nos mercados também foi influenciado pela atividade manufatureira nos Estados Unidos, que se expandiu em dezembro no ritmo mais forte em dois anos. O indicador, divulgado pelo Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM, na sigla em inglês), ficou em 54,7, ante expectativas de 53,8. “Os investidores se animaram com as perspectivas de crescimento da economia mundial neste ano”, disse Luis Gustavo Pereira, estrategista da Guide Investimentos. Ele destacou que a possibilidade de um corte de pelo menos 0,50 ponto percentual da taxa básica de juros (Selic) neste mês favorece o fluxo para a renda variável.

O dólar teve comportamento misto no exterior, mas terminou em baixa ante o real. A moeda americana à vista caiu 0,87%, a R$ 3,2539. Já o dólar comercial perdeu 0,66%, a R$ 3,2630.

 

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