Economia

Pitú, que possui Selo Verde, tem maior investimento em sustentabilidade

A empresa recebeu recentemente o Selo Verde na categoria Ouro pela organização ambiental Ecolmeia

Pitú, indústria de bebidas com fábrica localizada em Vitória de Santo AntãoPitú, indústria de bebidas com fábrica localizada em Vitória de Santo Antão - Foto: Divulgação

Abrindo a Semana do Meio Ambiente, é importante relembrar que economizar, otimizar a produção e causar o mínimo de impacto ambiental possível. Parece ser uma tarefa difícil, mas ela pode render bons frutos quando bem realizada. Um bom exemplo é a Pitú, que recentemente recebeu o Selo Verde da na categoria Ouro, certificado pela organização ambiental Ecolmeia. A marca coloca a empresa entre as principais do País no setor, quando falamos em práticas socioambientais.

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No Brasil, 120 organizações já integram a rede de certificadas pelo Selo Verde Ecolmeia e já são multiplicadoras de boas práticas. “É um ato grande para a empresa como um todo. Internacionalmente tem um valor comercial muito grande. Tem um valor de saber que estamos de acordo com tudo que as normas exigem e nossas escolhas”, afirma a diretora de produtos/relações externas e internacionais, Maria das Vitórias Carneiro Cavalcanti.

Nos últimos anos, o Engarrafamento PITÚ intensificou seus esforços socioambientais e investiu mais de R$ 3 milhões num plano estratégico de sustentabilidade que está organizado em cinco pilares, que são: gerenciamento da água, reciclagem, reflorestamento, educação ambiental e preservação cultural e histórica.

Um destes pilares, a reciclagem, é o carro chefe com ideias que datam de muitos anos. Muito além do retorno de garrafas, utilizado desde o início da fábrica, atualmente o processo de reaproveitamento dos materiais sólidos se estende também para o rótulo, que é separado da cola e vendido para uma fábrica em Pernambuco. Além disso, atualmente, a Pitú opera com 94% de garrafas retornáveis. Outro exemplo, surge no início da década de 90, quando a empresa, preocupada em garantir um de seus principais insumos, que é a água, iniciou seus investimentos na área de tratamento de efluentes. Atualmente, com os novos investimentos realizados na ampliação e modernização do sistema de tratamento de efluentes, a empresa consegue retornar mais de 80% de toda a água captada do Rio Tapacurá, sendo 40% dessa água retornada ao rio para ser usada pela comunidade local e 40% usada nas lavagens de garrafas.


“Sustentabilidade é igual a economia. Gasta menos energia, tá gastando menos água, as hidrelétricas. A gente tem que pensar no lado de lá do meio ambiente”, diz Maria. “Meus avós já trabalhavam alguma coisa nesse sentido, mas numa questão econômica. Agora temos também esta ótica do impacto ambiental”, completa.

Social
Além dos esforços na produção, a empresa também busca completar o pilar da preservação da história e cultura da cachaça, a Pitú também passou a apoiar o Projeto Golfinho Rotador da Ilha Fernando de Noronha, lugar que é considerado, historicamente, o berço da cana de açúcar no Brasil. O projeto tem como objetivo desenvolver ações de pesquisa, educação ambiental, envolvimento comunitário e sustentabilidade em prol da conservação dos golfinhos-rotadores, da biodiversidade marinha e de Fernando de Noronha.

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