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Economia

Preços de brinquedos podem variar até 181% na RMR, diz Procon

Órgão pesquisou valores de 74 itens. O que teve maior variação foi uma bola de futebol

Vingadores: Guerra InfinitaVingadores: Guerra Infinita - Foto: Internet / Reprodução

O Procon-PE realizou pesquisa de brinquedos para ajudar os consumidores na compra de presente para o Dia das Crianças, comemorado em 12 de outubro. Dos 74 itens pesquisados, 13 apresentaram variação de preço de mais de 100%.

A pesquisa foi realizada de 29 de setembro a 3 de outubro em 11 estabelecimentos, entre supermercados e lojas especializadas, da Região Metropolitana do Recife (RMR). Foram comparados preços de 74 itens, divididos por bonecas e bonecos, carros, jogos eletrônicos e manuais, bolas, bicicletas e brinquedos variados, onde foram pesquisads skates, máscaras kit’s e velocípedes.

O brinquedo que teve a maior variação foi uma bola de futebol. Em um local ela custa R$ 32 e em outro, R$ 89,99.

As variações de preço constatadas referem-se aos dias em que o levantamento foi realizado. Os preços atuais podem ser diferentes, visto que estão sujeitos a alterações conforme a data da compra, inclusive por ocasião de descontos especiais, ofertas e promoções.

O Procon-PE dá as seguintes orientações:

- Na hora da compra, além de verificar a procedência do produto, deve-se observar se este possui o selo do Inmetro, bem como a faixa etária indicada para o uso do brinquedo. Só em 2016, o órgão recolheu mais de 1,3 mil brinquedos sem o selo do Inmetro.

- A compra deve ser feita em mercado formal para garantir a saúde e segurança da criança e para resguardar os direitos enquanto consumidor, em caso de defeito no produto, pois viabiliza a troca.

- Adquirir um produto com defeito de fabricação é transtorno tanto para o adulto que o comprou, quanto para a criança, que ficará frustrada. Por isso, sempre que possível, é importante solicitar que o vendedor abra o produto e verifique se está íntegro, sem quebra ou falta de peças, e também que seja testado.

- As regras aplicadas aos produtos nacionais também vale para os produtos importados. Nestes casos, o manual do produto deve trazer em português e em linguagem clara e precisa todas as informações, regras de montagem e modo de usar o produto, bem como a identificação do fabricante ou importador com o respectivo CNPJ, dados essenciais para proceder a uma reclamação junto aos órgãos de defesa do consumidor.

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