Economia

Presente das mães mais caro segundo pesquisa da FGV

Valor dos produtos e serviços está 4,76% mais caro, em relação ao ano passado

PresentePresente - Foto: internet

Para comemorar o Dia das Mães, o consumidor enfrentará preços mais caros na hora de comprar o tradicional presente. O motivo é o reajuste feito pelos lojistas de 4,76%, em relação entre maio de 2016 e abril deste ano, no valor de produtos e serviços mais procurados na época. Esse número, para se ter noção, ficou acima da inflação acumulada do mesmo período no ano passado - que foi de 4,17%. Inclusive, maior até que a inflação dos últimos 12 meses (4,57%). É o que constata a pesquisa do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O motivo destacado pelo economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo de Pernambuco (Fecomércio-PE), Rafael Ramos, é que a inflação, mesmo que esteja cedendo gradativamente, ainda é resistente e o empresariado se sente pressionado a repassar os custos ao consumidor final. "O comerciante sabe que perde cliente com os preços altos, mas ele não pode arriscar perder estoque e ficar no prejuízo", opina.

Aqueles filhos que querem fugir da mesmice e pretendem levar a mãe para alguma atração de lazer vão ter que desembolsar mais pela criatividade. Os serviços, cuja média de aumento foi de 6,41%, não registraram reajuste abaixo do índice. Os que mais contribuíram para esse acréscimo foi, sem dúvida, o teatro (36,6%); show de música (9,79%); e cinema (6,91%). O conselho que o economista dá para economizar com esse tipo de passeio é aproveitar as promoções de sites de compra coletiva. “É uma dica que não pode sair do radar, mas tem que ser visto com antecedência".

No caso dos presentes 'físicos', por sua vez, os que mais sofreram aumento nos preços foram os perfumes (7,92%) e liquidificadores (7,28%). No entanto, em contrapartida, celulares (-4,05%); roupas (-1,27%); e máquinas fotográficas (-0,12%) apresentaram recuo. Mesmo assim, a cautela deve ser adotada pelos consumidores para não se endividarem.

Comércio
Mesmo com a variação nos preços, a previsão do comércio é que o volume de vendas, em comparação a 2016, cresça 3,8% e ainda seja capaz de gerar 20,6 mil vagas de emprego temporário. Com esse aumento, a projeção visa um movimento de R$ 9,2 bilhões no País, só neste período. Já em relação aos trabalhos temporários, apesar da notícia positiva, a taxa de efetivação deve se manter abaixo da média histórica de 5,5%.

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