Economia
Queda do PIB em Pernambuco pode ser pior
Paralisação dos investimentos da Petrobras em Suape e na Refinaria Abreu e Lima causaram impacto
A queda de 0,8% do PIB foi maior que a esperada por muitos analistas. Diante do número, especialistas chegam até a dizer que a recuperação econômica brasileira será mais lenta que o previsto. Muitos já falam que, em vez dos -3,5% apontados pelo último Boletim Focus, o PIB pode repetir o baque do ano passado, caindo mais 3,8% ao final deste ano. E a queda pode ser ainda maior em Pernambuco.
De acordo com o economista Jorge Jatobá, da Ceplan, é difícil prever um número exato para o PIB pernambucano. Ele garantem, porém, que o índice vai ficar perto do resultado brasileiro, pendendo um pouco mais para baixo. “Será negativo, mas acima da média nacional de -3,8%”, disse, apoiado pela professora de economia da FBV Amanda Aires. “O Estado deve refletir o comportamento da economia nacional porque não está descolado do Brasil, mas pode ter uma queda até mais agressiva. Afinal, Pernambuco sentiu mais a crise que o resto do Nordeste”, explicou Amanda, lembrando que a economia estadual foi duramente impactada pela paralisação dos investimentos da Petrobras em Suape e na Refinaria Abreu e Lima.
O Estado ainda sofre com a seca e a redução dos repasses estaduais. “A expectativa de fato não é boa, porque Pernambuco não está dissociado do resto da produção nacional e ainda observa efeito negativo da estiagem, que machuca a produção leiteira, avicultora e agrícola. Ainda há as dificuldades das finanças públicas, já que os repasses federais para os estados e munícipios diminuíram, fazendo com que prefeituras atrasem salários, o que impacta no consumo dos serviços”, completou o economista Luiz Maia da UFRPE, concluindo que, por isso, a economia pernambucana pode sofrer neste ano um baque maior que o de -3,5% registrado no ano passado. E este baque pode chegar até a 5,2% segundo projeção realizada em setembro pelo Banco Santander, que ainda não atualizou os dados.
De acordo com o economista Jorge Jatobá, da Ceplan, é difícil prever um número exato para o PIB pernambucano. Ele garantem, porém, que o índice vai ficar perto do resultado brasileiro, pendendo um pouco mais para baixo. “Será negativo, mas acima da média nacional de -3,8%”, disse, apoiado pela professora de economia da FBV Amanda Aires. “O Estado deve refletir o comportamento da economia nacional porque não está descolado do Brasil, mas pode ter uma queda até mais agressiva. Afinal, Pernambuco sentiu mais a crise que o resto do Nordeste”, explicou Amanda, lembrando que a economia estadual foi duramente impactada pela paralisação dos investimentos da Petrobras em Suape e na Refinaria Abreu e Lima.
O Estado ainda sofre com a seca e a redução dos repasses estaduais. “A expectativa de fato não é boa, porque Pernambuco não está dissociado do resto da produção nacional e ainda observa efeito negativo da estiagem, que machuca a produção leiteira, avicultora e agrícola. Ainda há as dificuldades das finanças públicas, já que os repasses federais para os estados e munícipios diminuíram, fazendo com que prefeituras atrasem salários, o que impacta no consumo dos serviços”, completou o economista Luiz Maia da UFRPE, concluindo que, por isso, a economia pernambucana pode sofrer neste ano um baque maior que o de -3,5% registrado no ano passado. E este baque pode chegar até a 5,2% segundo projeção realizada em setembro pelo Banco Santander, que ainda não atualizou os dados.
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