Economia
Seca atinge mais 56 cidades do Estado
Especialista diz que, em todo o Nordeste, só há previsão de chuva para a região do São Francisco
O Ministério da Integração Nacional reconheceu a situação de emergência em 56 municípios do Estado. Ao todo, 272 cidades da Paraíba, Piauí, Bahia, Sergipe, Minas Gerais e Mato Grosso, além de Pernambuco, estão em situação crítica. Em função do longo período de estiagem que atinge as regiões, a única saída é recorrer ao fornecimento de água a partir da Operação Carro-Pipa Federal, da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec).
O serviço permite também que os municípios tenham direito a benefícios, como a renegociação de dívidas no setor de agricultura junto ao Banco do Brasil, aquisição de cestas básicas no Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a retomada da atividade econômica nas regiões afetadas.
Entre os atingidos, segundo lista divulgada no Diário Oficial da União, estão: Serra Talhada, Triunfo, Afogados da Ingazeira, Serrita, São José do Belmonte, Sertânia e São José do Egito. Além desses, mais dois municípios tiveram situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal: Pedras Grandes, em Santa Catarina, atingida por vendavais no mês de outubro; e Barão de Melgaço, no Mato Grosso, devido à contaminação de água que abastece a cidade, localizada na região do Pantanal.
“Se tratando do Nordeste, a única perspectiva de chuva é para a região do São Francisco. Até o fim do ano, o período chuvoso deve começar”, explicou o professor do departamento de tecnologia rural e da pós-graduação de engenharia ambiental da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Vicente de Paula. Segundo ele, a grande preocupação está no atraso do cronograma das grandes obras hídricas, como a Adutora do Agreste, Ramal do Agreste e Transposição do São Francisco.
Para a Adutora, o Ministério da Integração liberou, recentemente, R$ 30 milhões e possibilitou que as obras nos canteiros fossem retomadas. O Ramal do Agreste não foi sequer licitado pelo Governo Federal e a Transposição deve começar a operar apenas no primeiro semestre de 2017, após dez anos de atrasos. “As obras são fundamentais, mas o que tem que ter é gestão da água eficiente, para que possamos passar períodos de seca sem qualquer contratempo”, frisou o professor.
O serviço permite também que os municípios tenham direito a benefícios, como a renegociação de dívidas no setor de agricultura junto ao Banco do Brasil, aquisição de cestas básicas no Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário e apoio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) para a retomada da atividade econômica nas regiões afetadas.
Entre os atingidos, segundo lista divulgada no Diário Oficial da União, estão: Serra Talhada, Triunfo, Afogados da Ingazeira, Serrita, São José do Belmonte, Sertânia e São José do Egito. Além desses, mais dois municípios tiveram situação de emergência reconhecida pelo Governo Federal: Pedras Grandes, em Santa Catarina, atingida por vendavais no mês de outubro; e Barão de Melgaço, no Mato Grosso, devido à contaminação de água que abastece a cidade, localizada na região do Pantanal.
“Se tratando do Nordeste, a única perspectiva de chuva é para a região do São Francisco. Até o fim do ano, o período chuvoso deve começar”, explicou o professor do departamento de tecnologia rural e da pós-graduação de engenharia ambiental da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE), Vicente de Paula. Segundo ele, a grande preocupação está no atraso do cronograma das grandes obras hídricas, como a Adutora do Agreste, Ramal do Agreste e Transposição do São Francisco.
Para a Adutora, o Ministério da Integração liberou, recentemente, R$ 30 milhões e possibilitou que as obras nos canteiros fossem retomadas. O Ramal do Agreste não foi sequer licitado pelo Governo Federal e a Transposição deve começar a operar apenas no primeiro semestre de 2017, após dez anos de atrasos. “As obras são fundamentais, mas o que tem que ter é gestão da água eficiente, para que possamos passar períodos de seca sem qualquer contratempo”, frisou o professor.