Tesouro Nacional lança título para financiar educação
Tesouro Educa+ será corrigido pela inflação e taxa real, com 16 opções de investimento, que partem de 2026
O Tesouro vai lançar, nesta terça-feira (1º), um título voltado para educação, com o objetivo de ajudar pais e estudantes a custearem a formação acadêmica, incluindo Ensino Superior e cursos de especialização. Chamado de Tesouro Educa+, o título, que é uma parceria com a B3, será lançado em São Paulo, às 15h.
Na plataforma de investimentos do Tesouro, será possível escolher o título a partir da data de vencimento. Serão 16 opções disponíveis, com a primeira conversão para 2026 e as demais a cada ano subsequente. O título terá correação pela inflação, a partir do IPCA, e também ajuste por taxa com ganho real. Os detalhes do instrumento ainda serão divulgados.
A carência, segundo a B3, será de 60 dias, o que significa que o investidor poderá vender os títulos a preço de mercado após esse período. Quem levar o investimento até a data de vencimento, terá com benefício extra a isenção da taxa de custódia da Bolsa.
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Para os investidores que venderem o título antes do vencimento, no período de 0 a 7 anos, a taxa sobre o valor negociado será de 0,50% (a.a.). Em vendas de 7 a 14 anos, a taxa será de 0,20% (a.a.) e acima de 14 anos, de 0,10% (a.a.).
Retorno mensal e aplicação a partir de R$ 30
O vencimento do título só ocorre após pagamento dos 60 fluxos mensais de pagamentos. Depois, os investidores irão receber fluxos mensais de retorno por cinco anos. Assim como acontece com outras aplicações do Tesouro Direto, será possível fazer uma simulação, pelo site, das opções para cada investimento, a partir da indicação de idade, período de alocação e valores a serem aplicados.
“Esse novo título do Tesouro Direto foi especialmente desenvolvido para apoiar o ciclo educacional, fornecendo uma renda extra mensal para custear os estudos no momento em que o jovem mais precisa de apoio”, diz Rogério Ceron, secretário do Tesouro Nacional, em comunicado.
Em entrevista à GloboNews, nesta terça-feira, Ceron informou que o valor inicial de investimento será de R$ 30. Segundo ele, o instrumento vai abrir a possibilidade também para ações de filantropia, com empresas que poderão investir para ajudar filhos de funcionários, por exemplo.