ESPECIAL PAULO CÂMARA

Pandemia da Covid-19 foi desafio para Pernambuco

O mundo vivenciou as perdas provocadas pela Covid-19, e o Estado agiu com transparência e foco a favor da vida e da ciência

O Estado expandiu leitos, antecipou abertura de hospitais e convocou profissionais da área de saúdeO Estado expandiu leitos, antecipou abertura de hospitais e convocou profissionais da área de saúde - Foto: Divulgação

Em março de 2020, o mundo passou a vivenciar uma das maiores emergências em saúde pública de sua história, motivada pela Covid-19. Desde então, o Governo de Pernambuco tem trabalhado arduamente para salvar vidas, colocando em curso o maior esforço sanitário e de mobilização de insumos, equipamentos e recursos humanos da história do Estado. 

Para se ter ideia dos esforços, de 2007 a 2014, o Governo de Pernambuco construiu quatro grandes hospitais (os três metropolitanos e o Mestre Vitalino, em Caruaru) que, juntos, somam pouco mais de 200 leitos de terapia intensiva. Já durante a pandemia, o Estado chegou a disponibilizar mais de 3 mil leitos, sendo mais de 1,8 mil vagas de UTI. Para isso, o Governo antecipou a abertura do Hospital Eduardo Campos, em Serra Talhada, e da UPAE Goiana, na Mata Norte; além de requisitar administrativamente o antigo Hospital Alfa, unidade particular no Recife que está sendo incorporada definitivamente à rede estadual de Saúde, e reabrir a Maternidade Brites de Albuquerque, em Olinda.

 

A força-tarefa deflagrada pelo Governo de Pernambuco sem dúvidas deixou a rede mais qualificada para atender as demandas. No interior, também temos obras por todas as regiões". (André Longo - secretário de Saúde)

Governo convocou mais de 18 mil profissionais de saúde

Para garantir uma assistência de qualidade, ainda foi preciso reforçar as escalas das unidades. Entre março de 2020 e outubro de 2022, o Governo atingiu a marca de mais de 18 mil profissionais de saúde convocados, entre aprovados em concurso público e em seleções simplificadas.

Nessa longa jornada de mais de dois anos, o Governo do Estado também resistiu ao negacionismo, sempre tomando decisões técnicas baseadas na ciência e atuando com total transparência para levar a melhor informação à população. Na vacinação, montou uma ágil operação logística de distribuição das doses para que todas as prefeituras conseguissem planejar e avançar nas suas ações.

Também criou um comitê técnico formado por profissionais capacitados na área para auxiliar neste processo. Estas ações foram cruciais para que vidas fossem salvas. Graças a elas, Pernambuco tem, atualmente, uma das menores taxas de mortalidade pela Covid-19 e, em 2021, pior ano da pandemia, teve a 2ª menor taxa de mortalidade pela doença entre todos os Estados brasileiros.

Leitos de terapia intensiva foram ampliados

Passado o pior momento da circulação do vírus, os leitos de terapia intensiva, criados inicialmente para atender os pacientes com quadros respiratórios de risco, estão sendo incorporados definitivamente à rede estadual de atenção à saúde. Em fevereiro de 2018, antes da pandemia, a Rede Pública Estadual de Saúde em Pernambuco contava com 1.033 leitos de terapia intensiva. Em 2022, o número de vagas saltou para 1.527 – uma ampliação de 47,8%.  

Dos 494 leitos abertos no período, 444 vagas foram colocadas em operação durante a pandemia para garantir atendimento aos pacientes contaminados pela Covid-19 e estão sendo incorporados definitivamente. Este incremento significa um investimento estimado de cerca de R$ 10 milhões por mês de recursos do Governo.

Pernambuco tinha, em 2018, uma taxa de 1,11 leito de UTI para cada 10 mil habitantes. Atualmente, já levando em conta os leitos que estão sendo absorvidos de forma permanente à rede, Pernambuco tem uma proporção de 1,57 leito a cada 10 mil habitantes. Este incremento foi ainda mais intenso no interior do Estado, saltando de 235 em 2018 para as 416 atuais, representando um aumento de 77%. 
 

 

 

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