Ataque em baixa preocupa o Timbu
Alvirrubros marcaram apenas 15 gols em 22 jogos nesta Série B 2017
Vinícius, Erick, Gilmar, Iago e William. Somando os gols marcados por esses cinco atacantes, o Náutico tem nove bolas na rede das 15 que já colocou nesta Série B. Giovanni, Aislan, Breno e Manoel marcaram os demais. Um desempenho que ratifica a má fase do setor ofensivo do clube em 2017. Os atletas de frente, juntos, fizeram menos tentos do que Tiago Marques (Juventude) e Jonatas Belusso (ex-Londrina) sozinhos - 11 cada. Com o pior ataque do torneio, ao lado do ABC, o Timbu precisa acertar a pontaria enquanto ainda há tempo de escapar do rebaixamento à Série C.
Em 2016, após as mesmas 22 rodada disputadas, o Náutico tinha 32 gols marcados. Mais do que o dobro da estatística atual. A queda de rendimento pode ser explicada, em princípio, por um detalhe: a equipe sequer conseguiu repetir uma escalação por dois jogos consecutivos. Nem Waldemar Lemos, tampouco Beto Campos, ex-treinadores alvirrubros, conseguiram criar um padrão de jogo. Com apenas três jogos no clube, o atual técnico, Roberto Fernandes, é o que mais se aproxima de estabelecer um modelo. Nos jogos em casa, por exemplo, ele já deixou claro que não abre mão de atuar com um centroavante de origem. Fora, a ideia é tornar o time mais precavido, explorando contra-ataques.
Erick, destaque do clube na temporada, demorou a balançar as redes na Segundona e fez apenas dois gols. Quando engatou sua melhor fase, foi negociado com o Braga/POR. Iago, seu substituto direto, tem apenas um tento. William, centroavante contratado para solucionar o problema, estreou com gol diante do Figueirense, mas ficou fora da partida perante o Ceará. Deve retornar contra o Brasil de Pelotas. Vinícius e Gilmar, um com três e outro com duas bolas na rede, também brigam por um espaço entre os titulares. Alison foi peça nula em 2017. Gerônimo recebeu poucas oportunidades.
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