Baptista esclarece esquema usado e vê queda psicológica
Técnico do Sport, Eduardo Baptista ressaltou o bom primeiro tempo contra o Bahia, mas viu queda após primeiro gol
Os dois tempos distintos fizeram o Sport cair diante do Bahia nesta quarta-feira (05), na Arena Fonte Nova, mantendo o time na zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro 2018. No seu quinto jogo no comando do time, o treinador Eduardo Baptista se mostrou bastante esperançoso numa evolução da sua equipe, principalmente pelo bom futebol apresentado na primeira etapa diante do Bahia. Na segunda etapa, a queda de rendimento foi visível, principalmente após o gol tomado aos sete minutos, quando Gregore arrancou e tocou rasteiro para Gilberto apenas escorar para o fundo do gol.
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Experiente e na sua segunda passagem no Sport, o treinador apontou a queda psicológica do time após tomar o primeiro, apontando que essa baixa vem resultando numa desorganização geral, o que impede o time de reagir os jogos em que larga atrás no placar. “É algo que vem nos afetando, pois geralmente começamos bem e fazemos um bom primeiro tempo, mas quando tomamos o gol a nossa confiança despenca e a gente não consegue mais se organizar. Vamos trabalhar para evoluir nesse quesito”, comentou Baptista.
Sobre a atuação, o treinador esclareceu que não atuou com três zagueiros e tampouco com dois atacantes, ao contrário do que muitos analisaram. “Me desculpe, mas não jogamos no 3-5-2. Joguei o Ernando para a lateral direita e atuamos no 4-2-3-1, com Neto Mouta e Deivid como volantes, Cláudio Winck, Gabriel e Andrigo na armação e Rogério como referência. E foi dessa forma que fomos superiores no primeiro tempo. É esse tipo de coisa positiva que precisamos enxergar também até mesmo nas derrotas”, frisou o treinador.
Por último, Eduardo comentou sobre outros fatores na queda de rendimento da equipe durante o segundo tempo, fato que vem acontecendo neste Brasileirão. “Sei que muitos vão falar isso, mas não é por questão física. Eu entendo um pouco do assunto (Eduardo Baptista é preparador físico de formação) e sei identificar que não é por isso. Também não vejo que seja por salários atrasados, como vocês estão questionando. Temos um elenco de homens, profissionais que estão lutando para tirar o Sport dessa situação”, finalizou Baptista.