Candidatura conjunta de Estados Unidos, México e Canadá para sediar a Copa de 2026 ganha força
A Mundial de 2026 dificilmente será na Europa
As novas regras da Fifa para o país que quer se candidatar a sediar uma Copa do Mundo diminuíram as chances do Mundial de 2026 ser realizado na Europa. Ao mesmo tempo, aumentaram as chances de uma candidatura comjunta por Canadá, Estados Unidos e México, segundo publicação da agência de notícia Reuters nesta sexta-feira (14). Para a Copa do Mundo de 2026 ser realizada na Europa, é preciso que os postulantes ao evento de outros continentes (exceto a Ásia, que tem o Qatar com sede em 2022) não mostrarem as "estritas condições técnicas e financeiras" para receber o Mundial. Esta é uma das novas regras estabelecidas pela Fifa no processo das candidaturas. Aliado a isso está a não-limitação ao número de países que podem se unir para receber o evento, como ocorreu em 2002 com a Coreia do Sul e Japão. Isso aumenta as chances de uma candidatura conjunta entre os países da América do Norte, que ainda não foi oficializada porque o conjunto de regras para tal ainda não foi divulgado pela Fifa – apenas algumas das regulamentações foram definidas.
"Conhecemos algumas das regras sobre a elegibilidade, não sabemos o tamanho do torneio e até lá tem vermos isso. Só então tomaremos uma decisão sobre isso", afirmou o presidente da federação americana de futebol, Sunil Gulati, que ainda confessou que o número de confederações a apresentar candidaturas foi limitado com o veto inicial às sedes europeias e alegou que seu país tem estrutura para receber o evento, além de boa relação com o Canadá e o México. "Não tomaremos uma decisão sobre sediar até sabermos quais são as regras", completou o dirigente americano.
Porém o formato da copa de 2026 ainda está pendente. Dentre as decisões que precisam ser tomadas pela Fifa está o tamanho do torneio, que só será definido em janeiro de 2017. Caso seja com 32 seleções, serão oito grupos com quatro times. Se mudar para 40, há duas alternativas de agrupamento para as equipes: oito grupos com cinco seleções ou dez grupos com quatro seleções. Se ampliado para 48 países, a ideia é fazer um mata-mata preliminar com 32 equipes de onde sairão 16, que então formarão grupos com outros 16 times classificados diretamente pelas eliminatórias.