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Esportes

Coaracy volta à presidência da CBDA

Franklin alega que não há razões para isso, pois a maior parte das negociações foi feita no Rio de Janeiro.

Sérgio XavierSérgio Xavier - Foto: Julya Caminha/Folhape

 

Afastado da presidência da Confederação Brasileira de Desportos Aquáticos (CBDA) no dia 24 de outubro, Coaracy Nunes retomou o posto. A informação foi confirmada ontem, pelo advogado da entidade, Marcelo Franklin, que entrou com pedido de suspensão da liminar que prevê o afastamento não só de Coaracy, mas de outros quatro dirigentes da CBDA - todos retornaram aos cargos, assim como o presidente.

A defesa também solicita uma revisão do Ministério Público Federal do local da ação, que será julgada na capital paulista. Franklin alega que não há razões para isso, pois a maior parte das negociações foi feita no Rio de Janeiro.

Em entrevista ao portal GloboEsporte.com, Franklin revelou ter recibos e fotos que podem comprovar a entrega dos materiais esportivos em questão a todas as federações estaduais de esportes aquáticos.

“Tendo em vista a violência da decisão, tenho pressa na apresentação da defesa. É só o tempo de juntar a documentação toda, comprobatória de que as licitações estão de acordo com a lei e comprobatórias para mostrar que os documentos foram todos entregues e que não houve nenhum ato de improbidade. Espero que seja reconhecida a incompetência da Justiça de São Paulo e que não houve nenhuma violação a nenhum dispositivo legal”, disse Franklin.

O MPF em São Paulo, autor do processo que investiga suposto desvio de verba destinada pelo Ministério do Esporte à compra de equipamentos, vai recorrer da decisão do Tribunal Regional Federal de suspensão da liminar. Segundo a ação, Coaracy e diretores de cinco empresas são suspeitos de superfaturamento em licitações para aquisição de materiais destinados aos atletas de polo, nado sincronizado e maratona aquática.

 

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