Santa Cruz

Com fase decisiva em vista, disputa por posições deve crescer no Arruda

Com o retorno de jogadores, Martelotte voltar a ter opções, mas vai precisar ser cauteloso para manter time equilibrado

Marcelo Martelotte, técnico do Santa CruzMarcelo Martelotte, técnico do Santa Cruz - Foto: Rafael Melo/Santa Cruz

Depois do retorno de sete jogadores ao time e com a iminente volta de Chiquinho aos treinos ainda nesta semana, opções não faltam para o técnico Marcelo Martelotte consolidar no time os arranjos táticos que poderão ser usados na próxima fase da Série C. Com a marcha engatada, junto a variedade de características e atletas disponíveis, os próximos duelos devem acirrar a disputa por posição no grupo, ainda que o maior desafio do Tricolor seja manter a concentração como parte do equilíbrio do time antes da fase decisiva. 

A começar pela zaga coral, Célio Santos formou dupla com Elivelton nos dois últimos jogos, e ainda que apareça como a opção mais viável na briga pela vaga, o duo Danny Morais e William Alves devem se manter no time nos próximas partidas, pela regularidade e consistência que juntos oferecem ao miolo defensivo. 

Na lateral-esquerda, pelo o que se tem observado, o contestado Perí leva a preferência de Martelotte dentro de um esquema que propõe maior segurança defensiva em equilíbrio com o ataque propositivo o qual impõe o comandante. Ainda assim, Leonan, que consegue dar mais mobilidade à equipe pelos lados, já demonstrou estar disposto a lutar por seu espaço. "A concorrência é sempre sadia, nos respeitamos, somos amigos. Mas dentro de campo é cada um por si". 
 

Na cabeça de área, depois da saída de Itamar Schülle, Bileu passou a ganhar novas oportunidades e não decepcionou Martelotte. O volante é um dos homens de confiança para a posição ao lado de Paulinho, ainda que André se sobressaia com a bola nos pés. No ataque, por fim, Chiquinho faz jus ao reconhecimento que recebe e hoje aparece como peça chave para a condução das jogadas ofensivas da Cobra Coral. Mas Jáderson segue correndo pelas beiradas na espera por uma brecha para tentar se firmar. 

Essa disputa maior, também, é consequência do momento tranquilo que o Santa encara na tabela, já classificado e líder do Grupo A. O que, ao passo em que pressiona o time a fazer bom proveito dos próximos confrontos para tornar menos difícil o acesso, condiciona Martelotte à possibilidade de novos testes na equipe, caso precise, em algum momento, atuar com o time desconfigurado no quadrangular. 

O zagueiro Danny Morais adota discurso parecido com o restante do grupo sobre a confiança no trabalho coletivo, independente de quem seja acionado. “A gente atingiu uma quantidade de pontos que nos dá uma tranquilidade para (caso tenha) um cartão, uma possível suspensão, uma possível lesão. Mas como grupo, já provamos que não são 11 titulares, são 30 titulares. Nosso resultado passa pelo o que a gente vai fazer hoje, amanhã e depois de amanhã".

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