Futebol

Com gol de Paiva, ex-Náutico, Olimpia elimina o Fluminense na Libertadores

Desde 2018 um clube brasileiro é eliminado na fase preliminar da competição

Comemoração dos jogadores do Olimpía após vitória nos pênaltisComemoração dos jogadores do Olimpía após vitória nos pênaltis - Foto: Nathalia Aguilar / POOL / AFP

O Olimpia do Paraguai venceu o Fluminense por 4 a 1 nos pênaltis (2 a 0 no tempo normal) e se classificou para a fase de Grupos da Copa Libertadores na noite da última quarta-feira (16), em Assunção. 

Nos 90 minutos, o 'Decano' do futebol paraguaio derrotou o time carioca por 2 a 0, enquanto no jogo de ida, no Rio de Janeiro, os brasileiros haviam vencido por 3 a 1, o que levou a decisão direto para as penalidades máximas.

As duas primeiras cobranças, de William e Felipe Melo, foram defendidas pelo goleiro uruguaio Olveira. O terceiro, convertido por André, não foi suficiente diante da eficácia dos paraguaios que marcaram por meio de todos os seus cobradores: Hugo Quintana, Néstor Camacho, Richard Ortíz e Derlis González. 

No tempo regulamentar, seus atacantes Jorge Recalde (37) e Guillermo Paiva (89) marcaram pelo Olimpia. 

O primeiro veio em uma assistência do atacante Fernando Cardozo que fez um lançamento do meio de campo que foi invertido da direita para a esquerda pelo uruguaio Alejandro Silva de cabeça, para uma definição também de cabeça de Recalde. 

O segundo gol, em meio ao drama do iminente fim do tempo regulamentar, veio após uma incursão pela direita de Derlis González que abriu caminho para um cruzamento que o atacante Néstor Camacho finalizou com um voleio e encontrou Guillermo Paiva no meio da área que se jogou para superar o goleiro Fábio. 

O delírio tomou conta do estádio Defensores del Chaco, quase lotado com a presença de cerca de 38 mil espectadores, sendo que aproximadamente 1.500 brasileiros.

- Felipe Melo havia alertado -
O meia Felipe Melo, líder do Fluminense em campo, já havia alertado que a missão na capital paraguaia não seria fácil para a equipe comandada por Abel Braga, experiente em competições de mata-mata (venceu com o Inter de Porto Alegre a Libertadores e o Mundial de Clubes). 

Os paraguaios, com 7 finais na Libertadores, buscaram desde o início a vitória que precisavam para chegar aos pênaltis contra um time brasileiro apagado que, tirando alguns lampejos, não convenceu de que merecia a classificação. 

A equipe de Abel teve uma chance de ouro aos 75 minutos, desperdiçada por Gabriel Teixeira devido a uma grande defesa do goleiro uruguaio Olveira no momento em que o brasileiro tinha todo o gol aberto. 

A ocasião teve origem num erro do zagueiro Antolín Alcaraz que perdeu a bola na grande área. 

Faltando 10 minutos para terminar o fim do jogo, o zagueiro Nino fez falta no atacante olímpico Néstor Camacho que entrava na área com perigo. O árbitro expulsou o jogador aos 80 minutos e foi cobrada uma falta que não teve consequências.

- Tudo ou nada -
Com um homem a mais, o técnico paraguaio Julio César Cáceres decidiu partir com tudo para cima dos brasileiros aos 83 minutos, fazendo três trocas para encontrar o gol que faltava. 

A mudança surtiu efeito e no final do jogo veio o gol dramático de Guillermo Paiva aos 89 minutos de jogo. 

Os cariocas foram visivelmente abalados para a disputa de pênaltis e os chutes de seus dois principais cobradores foram defendidos espetacularmente por Olveira, o herói da noite. 

Já os cobradores do "Rei de Copas" foram 100% eficientes e nem precisaram bater a quinta indo comemorar a classificação com sua torcida que lotou o Defensores del Chaco.

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