Crossfit Games: confira os desempenhos dos brasileiros nesta quinta-feira (03)
A competição acontece até o próximo domingo (09), em Madison, nos Estados Unidos
Em busca dos indivíduos mais bem condicionados do mundo, esse é o objetivo do Crossfit Games. Aliando exercícios constantemente variados e incorporando diferentes esportes, como levantamento de peso olímpico, ginástica, corrida, entre outros, o crossfit preza para que os praticantes estejam prontos para qualquer estímulo possível. Nesta quinta-feira (03), foram iniciadas as competições individuais e coletivas do evento, que é uma espécie de Copa do Mundo da modalidade. O Brasil conta com dois representantes entre os homens, Kaylan Souza e Kaique Ceverny. No feminino, Victoria Campos é a representante brasileira. Já a Templo SA Crossfit compete por equipes.
Leia também
• Governo apresenta propostas para combater o racismo no esporte
• Aberto Pernambucano de Tênis será realizado no Recife em setembro; inscrições estão abertas
• Carol Santiago fatura mais duas medalhas no quarto dia do Mundial de natação paralímpica
Indivudal adulto
Na primeira prova individual do Crossfit Games, os atletas encararam 40 minutos de puro aeróbico. Dentro de um circuito de 2600 metros, quase toda a totalidade do trajeto, 2400 eram feitos em cima da bicicleta e os 200 metros restantes eram de corrida - levando a bike consigo -. A prova obedecia a lógica de quantos mais rounds pudessem ser feitos dentro de um tempo, o famoso Amrap. Entre os brasileiros participantes, quem se destacou foi Kalyan, que encerrou o primeiro evento com o 14ª melhor tempo, já Kaique teve um pouco mais de dificuldades e terminou na 37ª colocação.
No seguinte desafio do dia, um pouco mais de complexidade, necessitando dos atletas bastante resistência aos estímulos de força, além de habilidade em movimentos ginásticos. Os crossfiteiros precisavam ter muita explosão e técnica para levantar um implemento, num formato parecido de uma geladeira com mais de 150kg, repetidas vezes. Ainda mais, fazer movimentos de ginástica, como levantar os pés na altura da barra fixa ou impulsionar-se o suficiente para encostar o peitoral. Junto a isso tudo, tinha também 100 cansativas repetições de wall-ball, pesadelo para muitos iniciantes do esporte e a sua incrível capacidade de fadigar pernas e ombros. Nesta prova os brasileiros não alcançaram grande destaque.
Danielle Brandon makes pull overs look too easy.
— The CrossFit Games (@CrossFitGames) August 3, 2023
Watch the fittest women on Earth compete in the ultimate test on ESPN+ and https://t.co/uZ15QPyPJS (International). @espnW pic.twitter.com/4Fm1EgmpBT
Na terceira e última prova do dia, foi o momento dos atletas verem tudo ao contrário por boa parte do tempo e demonstrarem ter equilíbrio mesmo de ponta-cabeça. Com a missão de passarem por rampas, escadas e dar piruetas na barra, a prova também exigiu bastante das habilidades básicas dos atletas na ginástica. Apesar de ser alto e ter uma possível maior dificuldade nestes movimentos, Kaylan Souza chegou a liderar a primeira bateria e terminou atrás apenas da lenda Spencer Panchick e finalizando na 16ª colocação neste teste.
Victoria Campos, representante brasileira entre as mulheres, teve dificuldades nas provas do primeiro dia, precisando até se retirar e não completar o segundo evento. A campeã sul americana teve o seu melhor desempenho na última prova, ficando na 29ª posição. Victoria está na 40º colocação com 28 pontos.
No masculino, ao final do primeiro dia, Kalyan Souza é 24ª colocado com 124 pontos. Kaique Ceverny está 36ª posição com 62 pontos.
Disputa por equipes
A Templo SA, de Barueri, na Grande São Paulo, tem Luiz Outor, Tata Rebane, Caroline Ferreira e Henrique Moreira representado a box. Nas duas provas realizadas no dia, os brasileiros terminaram duas vezes na 34ª colocação, permanecendo na 36ª posição no quadro geral.