Esportes
Dependência apenas do bom futebol
Sob o comando de Tite, a Seleção Brasileira passou a jogar mais coletivamente, livrando-se da dependência de Neymar
Fisicamente, tirando mudanças de penteado e tatuagens adicionadas, o “Neymar de Tite” é igual ao “Neymar de Dunga”. Mas com relação ao seu futebol...quanta diferença. Se a imagem não provasse o contrário, seria possível dizer que ele emagreceu uma tonelada nos últimos meses. O peso, porém, era psicológico. Ser o craque, o artilheiro, a referência, a esperança e tudo mais que pudesse caber nos 68 quilos distribuídos em 1,74m estava maltratando o jovem de 24 anos.
Acostumado a distribuir sorrisos, o camisa 10 andava sisudo, irritado e cada vez mais individualista. E a Seleção pagava os pecados. Até o receio de não chegar ao Mundial de 2018, na Rússia, passou pela mente dos brasileiros. Veio Tite e, com ele, um novo Brasil. Mais ainda: um novo Neymar. Alguém que joga coletivamente, que permite e auxilia no brilho de companheiros talentosos como Phillipe Coutinho e Gabriel Jesus. Hoje, a única dependência que existe é a do bom futebol.
Em quatro jogos sob o comando de Tite nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo, Neymar deu uma guinada nas suas estatísticas. Foram quatro gols marcados, além de assistências que resultaram em tentos dos companheiros. Com Dunga, o atacante participou de três partidas, porém sem balançar as redes. Para extrair o melhor de Neymar, Tite tratou de dividir a responsabilidade do jogador com os demais companheiros de equipe. A ênfase passou a ser no coletivo. Todos os setores foram beneficiados.
A defesa, antes criticada com Dunga, virou sinônimo de solidez, sofrendo apenas um gol em cinco jogos. O motivo? A maior participação dos atletas da frente na marcação. O meio-campo, com um trio de volantes e Coutinho responsável pela armação, nem de longe lembra a atabalhoada formação do passado, com a qual o setor não desarmava e nem criava jogadas. No ataque, Gabriel se tornou um coadjuvante de qualidade e, em certos jogos, protagonista, honrando a tradição da camisa 9 do País.
Convocado
O lateral-esquerdo Fábio Santos foi convocado, ontem, para se juntar à Seleção para o jogo contra o Peru, na quarta, em Lima, pelas eliminatórias da Copa do Mundo-2018. O jogador entra na vaga de Marcelo, suspenso após receber o segundo cartão amarelo no duelo diante da Argentina. O titular no confronto, porém, deve ser Filipe Luís.
Acostumado a distribuir sorrisos, o camisa 10 andava sisudo, irritado e cada vez mais individualista. E a Seleção pagava os pecados. Até o receio de não chegar ao Mundial de 2018, na Rússia, passou pela mente dos brasileiros. Veio Tite e, com ele, um novo Brasil. Mais ainda: um novo Neymar. Alguém que joga coletivamente, que permite e auxilia no brilho de companheiros talentosos como Phillipe Coutinho e Gabriel Jesus. Hoje, a única dependência que existe é a do bom futebol.
Em quatro jogos sob o comando de Tite nas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo, Neymar deu uma guinada nas suas estatísticas. Foram quatro gols marcados, além de assistências que resultaram em tentos dos companheiros. Com Dunga, o atacante participou de três partidas, porém sem balançar as redes. Para extrair o melhor de Neymar, Tite tratou de dividir a responsabilidade do jogador com os demais companheiros de equipe. A ênfase passou a ser no coletivo. Todos os setores foram beneficiados.
A defesa, antes criticada com Dunga, virou sinônimo de solidez, sofrendo apenas um gol em cinco jogos. O motivo? A maior participação dos atletas da frente na marcação. O meio-campo, com um trio de volantes e Coutinho responsável pela armação, nem de longe lembra a atabalhoada formação do passado, com a qual o setor não desarmava e nem criava jogadas. No ataque, Gabriel se tornou um coadjuvante de qualidade e, em certos jogos, protagonista, honrando a tradição da camisa 9 do País.
Convocado
O lateral-esquerdo Fábio Santos foi convocado, ontem, para se juntar à Seleção para o jogo contra o Peru, na quarta, em Lima, pelas eliminatórias da Copa do Mundo-2018. O jogador entra na vaga de Marcelo, suspenso após receber o segundo cartão amarelo no duelo diante da Argentina. O titular no confronto, porém, deve ser Filipe Luís.