Dirigente do Náutico lamenta erro de arbitragem e falta de VAR
Gol do Sport, marcado por Ezequiel, foi irregular; alvirrubros afirmaram que FPF não quis árbitro de vídeo na decisão
O VAR (sigla em inglês de video assistant referee ou árbitro assistente de vídeo) foi o assunto que tomou conta dos alvirrubros após a derrota por 1x0 para o Sport, nos Aflitos, pela partida de ida da final do Campeonato Pernambucano. O Náutico acabou prejudicado no clássico por conta do gol irregular marcado por Ezequiel – Sander, autor da assistência, estava impedido. O vice-presidente de futebol do clube, Diógenes Braga, lamentou a ausência do recurso de vídeo, indicando ainda que o Timbu foi a favor da tecnologia, mas não teve o pedido acatado.
“Jogo de final não é plástico. É mais de pegada. Não produzimos o que estávamos produzindo normalmente. No momento em que estávamos melhores, cercando o Sport, a gente levou um gol irregular. Pernambuco é o único estado do Brasil em que não tem a decisão com o VAR. Pedimos uma arbitragem da Fifa, mas acho que a FPF (Federação Pernambucana de Futebol) deveria fazer esse investimento. Solicitamos muito a presença do recurso, mas foi dito que não era necessário”, indicou o dirigente.
No começo da semana passada, dirigentes de Náutico e Sport se reuniram com a FPF justamente para tratar da questão da arbitragem. Os alvirrubros não queriam árbitros do quadro local e solicitaram um trio de arbitragem de fora. Após sorteio, Wilton Pereira Sampaio foi definido para comandar o Clássico dos Clássicos, ao lado dos assistentes Danilo Ricardo Simon Manis e Daiane Caroline Muniz Dos Santos – essa última, a bandeira que validou o tento irregular do Sport.
Em 2017, o árbitro de vídeo foi utilizado na final do Campeonato Pernambucano entre Salgueiro e Sport. O recurso gerou polêmico ao anular um gol dos sertanejos no duelo que terminou empatado em 1x1, no Cornélio de Barros, dando o título ao Leão.
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