Jogos Olímpicos

Em jogo equilibrado, Holanda e Brasil empatam; Marta anotou seu 13º gol em Olimpíadas

Brasil ainda chegou a virar a partida no segundo tempo, mas tomou o empate no final. Com o resultado, as duas seleções dependem somente de si para garantir a classificação

Marta chegou ao seu 13º gol em Olimpíadas e chega perto de quebrar o recordeMarta chegou ao seu 13º gol em Olimpíadas e chega perto de quebrar o recorde - Foto: KOHEI CHIBAHARA / AFP

No jogo apontado como o mais difícil do Brasil na primeira fase das Olimpíadas de Tóquio, a seleção feminina de futebol empatou com a Holanda, atual campeã europeia e vice-campeã mundial, por 3 a 3.

Na estreia, ambas as equipes haviam goleado. O Brasil venceu a China, na quarta-feira (21), por 5 a 0. Já o time holandês bateu a frágil Zâmbia por 10 a 3. No outro jogo do grupo disputado neste sábado (24), China e Zâmbia empataram em 4 a 4.

Com isso, Brasil e Holanda só dependem de si para garantir classificação. Na próxima terça-feira (27), o Brasil pega a Zâmbia às 8h30. No mesmo horário, a Holanda enfrenta a China.

Para a segunda partida, a técnica Pia Sundhage resolveu manter o mesmo time da estreia, jogando num 4-4-2 mais compacto buscando inibir o rápido ataque holandês, escalado por Sarina Wiegman no 4-3-3 e buscando explorar jogadas pelas pontas do campo.

E, se no primeiro jogo da Olimpíada a trave e a goleira Bárbara haviam feito milagres para as chinesas não abrirem o placar, a sorte abandonou a seleção feminina logo no início do duelo com a Holanda. Aos 2 minutos, Miedema recebeu na entrada da área, girou sobre a marcação de Érika e tocou no canto de Bárbara.



O Brasil reagiu rápido. Quatro minutos depois, em lance confuso na área, a arbitragem marcou pênalti para a seleção brasileira. No entanto, anulou a decisão quatro minutos depois, após consultar o VAR. O empate veio aos 15 minutos. Duda cruzou para Debinha, que finalizou duas vezes para marcar.

A seleção brasileira dominou o primeiro tempo, com 60% da posse de bola. No entanto, esse predomínio não foi efetivo no ataque. O Brasil teve 7 escanteios e insistiu nas bolas cruzadas na área, sem levar muito perigo. A seleção também conseguiu 4 finalizações, mas apenas uma foi na direção do gol, aproveitada por Debinha, artilheira do Brasil na era Pia, com 14 gols em 20 jogos.

Para a segunda etapa, a treinador promoveu três alterações, com a entrada das meias Angelina e Andressa Alves e a atacante Ludmila para as saídas de Formiga, Duda e Bia Zaneratto, que tinha feito um primeiro tempo apagado. A atacante do Atlético de Madrid, mudaria a sorte do jogode fato, deu mais velocidade e força ao ataque do Brasil.

E, no momento em que o Brasil estava melhor no jogo, a Holanda voltou a ficar na frente. Aos 13 minutos, após cruzamento na área, Miedema cabeceou fraco, e a goleira Bárbara falhou.

Como aconteceu no primeiro tempo, a seleção brasileira buscou o empate logo depois. Em polêmico lance, Van der Gragt derrubou Ludmila na entrada da área, e a arbitragem marcou pênalti. Marta cobrou de esquerda para marcar seu terceiro gol nos Jogos de Tóquio. Ela está a um gol de igualar Cristiane como maior artilheira do futebol em Olimpíadas.

Aos 22 minutos, em erro da zagueira Nouwen, que recuou fraco, Ludmila recuperou a bola, passou pela goleira Van Veenendaal e colocou o Brasil pela primeira vez na frente do jogo.

Ludmila seria decisiva novamente, mas para o outro lado. Foi dela a falta que resultou no empate holandês, aos 33 minutos. Miedema cobrou com perfeição, sem chances para Bárbara. A partir daí, as duas equipes se arriscaram menos.

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