Em Singapura, Brasil enfrenta Nigéria
Amistoso servirá para o técnico Tite fazer mais observações na base titular da Seleção
O amistoso diante de Senegal, na última quinta, foi mais um em que o técnico Tite optou por manter a base titular da Seleção Brasileira, buscando maior entrosamento entre as peças. Pela terceira vez seguida, porém, a equipe verde-amarela não venceu - o maior jejum de triunfos dos último seis anos. Não chega a ser um fator que provoque uma grande crise no trabalho, afinal, o grupo vem da conquista da Copa América, mas o desconforto dos atletas e, principalmente, do treinador com relação ao desempenho anterior pode abrir espaço para algumas modificações. Hoje, às 9h, no estádio nacional de Singapura, o Brasil encara Nigéria buscando, além de um resultado positivo, o retorno do seu bom futebol, ausente desde o fim do torneio continental.
"Precisamos de resultados associados à criação e finalização, além de solidez defensiva e resultado. Quando falta um desses três fatores, a crítica vem e eu tenho de ter a maturidade de saber absorver", afirmou Tite. Contra Senegal, no empate em 1x1, na última quinta, os brasileiros começaram bem, com um golaço de Firmino após boa jogada de Gabriel Jesus. Com o passar do tempo, porém, os problemas foram aparecendo. Nada de infiltrações pelo meio com Arthur, Neymar pouco inspirado e laterais sem jogadas de profundidade. Na defesa, Marquinhos levou a pior no embate diante de Mané, fazendo a penalidade que culminou no empate dos senegaleses.
Outra coisa ficou faltando na seleção: o gol do Gabigol. Artilheiro do Brasileirão 2019, o atacante do Flamengo não entrou em campo, para a tristeza dos torcedores rubro-negros que levaram cartazes (até em inglês) ao estádio pedindo sua participação. A tendência, contudo, é que o jogador receba uma oportunidade contra a Nigéria. O lateral-direito Marcinho, estreante na Seleção, também deve ser acionado no decorrer do confronto, como aconteceu com outros debutantes, casos de Matheus Henrique e Renan Lodi.
Os nigerianos não possuem um craque como Mané, mas o setor ofensivo conta com um dos artilheiros do Campeonato Francês, o atacante Victor Osimhen, do Lille. Chukwueze, ponta do Villareal/ESP, e Iwobi, do Everton/ING, são outros pontos fortes dos africanos. O último e único amistoso até então entre Brasil e Nigéria foi em 2003, com a vitória do Canarinho por 3x0, gols de Gil, Luís Fabiano e Adriano, sob o comando do técnico Carlos Alberto Parreira.
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