Esports

LoL fomenta sonhos e reforça engajamento

E-sport mais popular do mundo celebra dez anos anos e segue influenciando milhões de pessoas ao redor do mundo

Jogadora de LoL desde os 14 anos, cosplayer Kamila conheceu novas cidades, eventos e também encontrou vocaçãoJogadora de LoL desde os 14 anos, cosplayer Kamila conheceu novas cidades, eventos e também encontrou vocação - Foto: Rafael Furtado/Folha de Pernambuco

Criado em 2009, o League of Legends comemora dez anos anos no topo do mundo dos esportes eletrônicos. Com números impressionantes de audiência e uma comunidade cada vez mais engajada em aspectos que vão além do duelo 5x5, o jogo também influencia a vida de milhões de pessoas pelo mundo. De Paris, palco da edição 2019 da decisão do Mundial, neste domingo, a Pernambuco. Dos jogadores profissionais até o fã mais assíduo. Dos cosplayers, que se caracterizam como o personagem favorito até narradores, que sonham em chegar aos principais campeonatos um dia.

Jogador da Red Canids Kalunga, o pernambucano Daniel "Grevthar" Xavier deixou para trás amigos e família no Recife para seguir o sonho de ser um jogador profissional. Contratado primeiramente pela paiN Gaming, tradicional organização brasileira, ele se destacou e acabou sendo chamado para a equipe da Red. “Me sacrifiquei para vir atrás do meu sonho, e isso mudou minha vida. A cada dia que se passa, a cada minuto, eu lembro quanto eu sacrifiquei minhas coisas e quanto eu preciso ser o melhor para corresponder às expectativas”, comenta o atleta.

Grevthar conta que o interesse pelo League of Legends surgiu através do irmão, mas que desde cedo se interessava pelo universo dos games. “Sempre fui apaixonado pelo mundo dos jogos. Fui para a primeira lan house aos 9 anos. Nunca jogava só por jogar. Gostava de ser o melhor, de me provar para os amigos”, diz. A aptidão para as competições o fez deixar o curso de engenharia para se dedicar ao League of Legends, se tornando uma jovem promessa do cenário brasileiro. “Quando eu joguei um campeonato no Paço Alfândega para 3 mil pessoas e vi aquele público, vi que era o que eu queria”, finaliza.

Já para a cosplayer Kamila Ferreira, de 20 anos, o League of Legends ajudou a conhecer novas cidades, eventos e também a encontrar um direcionamento profissional e pessoal. “Eu sempre me caracterizo e faço tudo com muito amor. Nunca imaginei que até trabalho eu conseguiria por conta do cosplay”, diz.

Jogadora de LoL desde os 14 anos, a cosplayer passou a ser convidada para eventos como a final do Campeonato Brasileiro de League of Legends 1ª etapa de 2017, realizada no Recife. Na ocasião, ela conta que caracterizou-se como a personagem favorita dentro do jogo, Jinx. “Ela é meio louquinha feito eu, então quando me visto como ela, posso ser eu também”, completa.

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De acordo com Kamila, que possui 89 mil seguidores em sua conta no Instagram, a missão agora é alçar vôos mais altos.“Queremos mostrar o cosplay nordestino para fora, valorizar os cosplayers daqui. Muitas vezes é difícil comprar itens, temos que importar e nem sempre dá para mostrar nosso trabalho”, enfatiza a jovem.

Um Sonho Pela Voz

Um hobby que virou sonho. Um sonho que busca ser uma profissão. Esse é o roteiro do estudante de Sistemas da Informação, Giovanni Veloso. Narrando campeonatos locais de League of Legends, ele encontrou no jogo uma vocação e um meio de expressão da paixão pelo jogo. "Ainda não tinha muita perspectiva do que queria fazer na minha vida, mesmo na universidade. Nessa época eu comecei a jogar, tive a oportunidade de presenciar muitos eventos e descobri esse mundo. Falo para muita gente que o LoL deu um direcionamento para meus objetivos de vida", explica Veloso.

Ainda no Recife, o estudante busca alcançar o estrelato no cenário nacional e seguir o sonho. "Meu objetivo principal é seguir na carreira e quero que meus trabalhos sejam reconhecidos no Centro-Sul e nas grandes ligas de LoL no Brasil", completa.

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