Fórmula 1 já contou com mulheres competindo
Cinco mulheres já pilotaram carros da categoria em grandes prêmios, ao menos na qualificação, inclusive, uma delas conseguiu pontuar; confira quem são
A Fórmula 1 é a principal modalidade dentro do automobilismo, atraindo o maior número de fãs e chamando atenção a cada disputa. Porém, uma curiosidade que muitos não sabem é que a F1 já contou com mulheres como pilotos.
O cenário esportivo atual tem incorporado novas formas de interação com o público, com as apostas esportivas se tornando uma das alternativas mais populares entre os fãs. Jogue com responsabilidade.
Durante a história da Fórmula 1, cinco mulheres já pilotaram carros da categoria em grandes prêmios, ao menos na qualificação, inclusive, uma delas conseguiu pontuar. Vamos relembrar quem são e como foram os seus desempenhos.
Mulheres pilotando na Fórmula 1
A primeira mulher a pilotar um carro de Fórmula 1 em uma etapa foi a italiana Maria Teresa de Filippis, que chegou a participar de três provas entre 1958 e 1959. Entre os seus resultados, o melhor desempenho foi o 10º lugar no Grande Prêmio da Bélgica, em 1958.
A segunda mulher foi outra italiana, Lella Lombardi. Ela estreou em 1964 e, na temporada seguinte, conseguiu um sexto lugar no GP da Espanha, o que rendeu meio ponto, pois a prova foi encerrada antes do prazo final devido a um acidente e a pontuação foi reduzida.
Ela conseguiu se classificar em 12 de 17 qualificações na época, ficando na F1 até 1976, mas, ao deixar a categoria, seguiu competindo.
A britânica Divina Galica chegou a participar dos treinamentos para três Grandes Prêmios, mas não conseguiu a classificação em nenhum. Porém, ela conseguiu fazer parte da história no Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1976, o único a contar com duas mulheres inscritas, já que Lella Lombardi também participou.
A sul-africana Desirée Wilson foi outra mulher a realizar o feito de estar na Fórmula 1 como piloto, participando da qualificação do Grande Prêmio da Grã-Bretanha de 1980. Porém, ela não conseguiu classificação suficiente para a largada.
A italiana Giovanna Amati foi a última mulher piloto a participar da Fórmula 1. Ela assinou com a Brabham em 1992, participando da qualificação na África do Sul, México e Brasil, mas não conseguiu a classificação e foi substituída sem chegar a nenhuma largada.
Cenário atual de mulheres que sonharam com a F1
A Fórmula 1 não conta com uma mulher no grid desde 1976, nem nos treinos oficiais desde 1992. Nas categorias abaixo, a colombiana Tatiana Calderón chegou até a Fórmula 2, inclusive, foi a primeira mulher a realizar o feito e ainda se tornou piloto de testes da Alfa Romeo em 2019, mas decidiu se mudar para a IndyCar.
Já a britânica Jamie Chadwick, de 27 anos, é quem mais se aproximou do feito recentemente. Ela fez parte da Williams, inclusive, tentou as divisões abaixo da F1. Vale ressaltar que ela foi campeã da W Series em 2019, 2021 e 2022. Hoje ela compete na European Le Mans Series pela equipe IDEC Sport.
Portanto, contar com uma mulher pilotando na Fórmula 1 atualmente é algo que não está nos planos, inclusive, as atletas que sonham com isso enfrentam muitas barreiras e, com isso, mais desafios.
Fórmula 1 conta com a primeira mulher engenheira na categoria
A alemã Laura Muller se tornou a primeira engenheira de corrida mulher da Fórmula 1 em 2025. Trabalhando pela Haas, a profissional de 33 anos iniciou como engenheira de performance em 2022 na própria equipe, auxiliando no desenvolvimento técnico e adaptação de simuladores.
Portanto, entre as tarefas de Laura está a comunicação contínua com o piloto, orientando sobre estratégias e o ritmo do carro nas corridas. Ela é responsável por analisar todos os dados durante o evento, identificando e solucionando problemas. Laura Muller trabalha diretamente com o piloto francês Esteban Ocon.
As informações contidas neste artigo não refletem a opinião do Jornal Folha de Pernambuco e são de inteira responsabilidade de seus criadores.