“Futebol é mais do que Europa e América, ele é global”
Um dos países mais resistentes à alteração foi a Alemanha
Um dos países mais resistentes à alteração foi a Alemanha. Infantino usou a ironia para defender sua posição: “Eles se qualificariam mesmo que tivessem apenas dois lugares. São campeões do mundo, times top, seja qual for o formato, a Alemanha estará lá. Mas para outros países será a chance de participar. Eles têm vários jogadores (estrangeiros) na Bundesliga que terão a oportunidade de jogar a Copa uma vez na vida”, explicou.
O dirigente ainda defendeu a qualidade do Mundial com a expansão, usando como exemplo a Costa Rica. Longe de ser considerada favorita, a seleção da Concacaf chegou às quartas de final da Copa realizada em 2014, no Brasil.
“Veja a Itália e Inglaterra, por exemplo. Elas não foram eliminadas pela Argentina de Messi ou pelo Brasil de Neymar, mas pela Costa Rica. O aumento dará a possibilidade para nações em desenvolvimento no futebol e que têm atletas em grandes ligas pelo mundo”, disse.
Pênaltis na primeira fase
O dirigente máximo da Fifa disse que dois detalhes importantes serão decididos posteriormente: a divisão de vagas por continente e como será realizado o desempate na primeira fase. Para este último item, ele citou duas propostas que serão discutidas, já que a possibilidade de empate em todos os critérios já estabelecidos será muito maior com apenas três seleções em um grupo.
“A possibilidade de pênaltis decidirem quem avança nos grupos será decidida 3 anos antes da competição. O ranking seria outra opção a considerar, porque as equipes já entrariam em campo sabendo como seria o desempate”, disse.
Segundo Infantino, o mais importante neste momento é avaliar questões logísticas sobre a Copa de 2026, como o número de estádios e quantas partidas serão disputadas em um dia. Porém, ele reafirmou que a previsão de 32 dias para a disputa do Mundial será mantida apesar de 16 partidas a mais com o formato.