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Gabriel Medina pode ampliar vantagem na França

Atual bicampeão mundial tem excelente retrospecto no palco da oitava etapa do CT 2019 e pode deslanchar na liderança do ranking

Gabriel Medina pegou tubo nota 10 na etapa de Teahupoo pelo CT 2019Gabriel Medina pegou tubo nota 10 na etapa de Teahupoo pelo CT 2019 - Foto: Kelly Cestari/WSL via Getty Images

O Championship Tour (CT) abre a perna europeia de 2019 na madrugada desta quinta-feira (03), com a etapa da França, em Landes. O evento é o oitavo do calendário feminino e o nono do masculino. A primeira chamada para avaliação do mar acontece às 7h do horário local - 2h de Brasília. A janela segue até o próximo dia 13. A etapa é importantíssima tanto na corrida pelo título mundial, com os líderes tendo a chance de abrir vantagem, quanto na luta para permanecer na elite. Depois dela faltarão somente dois eventos para serem conhecidos os campeões e os rebaixados.

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No masculino, os dois primeiros colocados são os paulistas Gabriel Medina e Filipe Toledo, respectivamente. Medina, por sinal, é que tem o melhor retrospecto recente na etapa. Desde que entrou no CT, em 2011, fez cinco finais, com três títulos (2011, 2015 e 2017) e dois vices (2013 e 2016). Em 2018 foi terceiro. Já os anos de 2012 e 2014 foram os seus piores e, ainda assim, garantiu a quinta colocação. Medina assumiu a liderança do ranking 2019 após excelente campanha na etapa da piscina de ondas artificiais da Califórnia (EUA). A diferença dele para o conterrâneo é mínima (44.695 x 44.400).

Filipinho, porém, lida com uma lesão recorrente na coluna que tem comprometido o seu rendimento. Recentemente, abandonou a disputa no ISA Games para se poupar para o CT. Na etapa da Califórnia, voltou a acusar o problema. Não se sabe em que condições ele chegará à França. Além dos dois, brigam pela lycra amarela nesta etapa o sul-africano Jordy Smith, terceiro colocado com 40.195, e Kolohe Andino (EUA), em quarto com 36.505. O potiguar Italo Ferreira, em quinto, tem a chance de se aproximar dos líderes, mas o máximo que pode atingir nesta etapa é a segunda posição, a depeder de combinação de resultados.

A briga na parte de baixo do ranking também é quente. Com o calendário chegando à reta final, o tempo vai encurtando para quem precisa de pontos para garantir a permanência no CT no ano que vem. Entre os brasileiros, além de Medina, Filipinho e Italo, mais quatro atletas estão dentro da zona de classificação: Deivid Silva (SP), em 15º, Willian Cardoso (SC), em 19º, Caio Ibelli (SP), em 21º, e Yago Dora (SC), na 22ª e última posição. Outros quatro, contudo, estão fora desse grupo: Michael Rodrigues (SC), Peterson Crisanto (PR), Jesse Mendes (SP) e Jadson André (RN) ocupam as 25º, 27º, 29º e 30º posições, respectivamente. Desses, apenas Jadson aparece bem colocado no ranking do Qualifying Series (QS), garantindo a sequência na elite através da divisão de acesso.

No CT feminino, a liderança é da havaiana Carissa Moore, tricampeã mundial, que soma 47.260 pontos. O restante do top 5 é dominado por Estados Unidos e Austrália. Lakey Peterson (EUA) é vice-líder, com 43.880, seguida por Sally Fitzgibbons (AUS), com 42.070. A heptacampeã Stephanie Gilmore (AUS) é a quarta, com 39.810, enquanto a jovem Caroline Marks (EUA) fecha o grupo com 38.220. A gaúcha Tatiana Weston-Webb aparece em oitavo lugar (29.865), em uma temporada sem grandes resultados. Situação pior é a da cearense Silvana Lima, 13ª colocada (19.410), fora da zona de permanência para 2020. Ela também não tem boa colocação no ranking do QS, apenas na 31ª posição.

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