Givanildo Oliveira reclama de salários atrasados no Santa Cruz
Clube ainda não pagou os meses de maio e junho ao elenco e funcionários, mas o presidente Alírio Moraes corre atrás de recursos
Sem rodeios, o técnico Givanildo Oliveira queixou-se da falta de pagamento de salários logo após o empate em 1x1 com o Boa Esporte/MG, na Arena de Pernambuco. Hoje, o Santa Cruz deve ao elenco e funcionários duas folhas salariais – meses de maio e junho. Para tentar pagar os débitos, o presidente Alírio Moraes viajou ao Rio de Janeiro durante a semana em busca de recursos, mas a promessa de quitar parte dos atrasados até a última sexta-feira não foi cumprida.
“Você trabalhar com salário em dia é uma coisa, atrasado é outra. Não tem como. Tenho certeza que todos vocês (imprensa) têm responsabilidade de pagar as contas. TV, rádio e jornal têm um dia certo para pagar. Se atrasar um dia, já complica para vocês. No futebol, então, criou-se isso. Quando eu era jogador, já acontecia isso. É inadmissível você chegar para receber e no dia não receber”, disparou.
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Ciente das dificuldades orçamentária e do aperto financeiro do clube, o treinador coral depositou confiança no esforço da diretoria do Santa Cruz para saldar as dívidas o mais rápido possível. “O presidente está correndo atrás (de recursos) para ajudar”, disse.
Desde o segundo semestre do ano passado, quando o Santa foi rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro, o clube vive um caos financeiro e os atrasos salariais têm sido algo recorrente de lá pra cá.
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