Esportes

Grafite: aposentadoria adiada e planos de dirigente

Veterano atacante quer definir com o presidente que for eleito a sua permanência ou não no Santa Cruz em 2018

Grafite é um dos participantes da ação beneficenteGrafite é um dos participantes da ação beneficente - Foto: Arthur Mota/Folha de Pernambuco

Aposentadoria adiada. Depois de cogitar pendurar as chuteiras no fim deste ano, o atacante Grafite decidiu que vai continuar jogando em 2018. O seu plano para o futuro é virar dirigente de futebol, mas agora o seu desejo é permanecer pisando nos gramados. Em fim de contrato com o Santa Cruz, ele espera a eleição presidencial, no dia 5 de dezembro, para resolver se renova seu vínculo com o Tricolor ou traça um novo destino na carreira.

“Vou atuar no próximo ano. Constantino Júnior (vice-presidente) disse que eu poderia decidir o que faria. Falei para ele que iria esperar passar a eleição para conversar. Ainda não sei se fico ou não no clube”, revelou o camisa 23 em conversa com a reportagem da Folha de Pernambuco.

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Além da grande identificação com a torcida, o centroavante de 38 anos é uma liderança tanto dentro como fora de campo. “Ele (Grafite) é um cara de extrema importância para o clube. Temos certeza que ele abraça o projeto em 2018”, afirmou Constantino Júnior, candidato à presidência pela chapa de situação (Construindo com a Força da União).

A história de Grafite no futebol é longa. Ele jogou em grandes clubes brasileiros, como Grêmio, Goiás, São Paulo e Atlético/PR. Fora do país, também fez sucesso. Defendeu o Le Mans (França), Wolfsburg (Alemanha), Al Ahli (Emirados Árabes) e Al-Sadd (Catar). Seu auge foi em 2010, quando esteve na Seleção Brasileira na Copa do Mundo de 2010, na África do Sul.

ARRUDA

Após duas passagens no Santa Cruz em 2001 e 2002, Grafite foi repatriado em 2015. Antes, passou nove temporadas fora do Brasil. Chegou durante a Série B e conseguiu conquistar o acesso à elite. Sua recepção foi calorosa. Mais de sete mil tricolores deliraram quando ele desembarcou de helicóptero no estádio e teve uma apresentação em moldes europeus. No ano seguinte, sagrou-se campeão pernambucano e da Copa do Nordeste, mas no segundo semestre acumulou uma queda à Segunda Divisão. Porém, terminou como artilheiro do time, com 24 gols, 14 deles no Brasileiro, em 56 jogos.

Este ano, o atacante voltou para o clube para a disputa do Campeonato Brasileiro da Série B depois de atuações apagadas no Atlético/PR, onde marcou apenas um gol e viveu o maior jejum da carreira (seis meses sem marcar). No terceiro retorno ao Tricolor, acabou sendo rebaixado à Série C e balançou as redes só três vezes em 15 jogos. Na reta final da competição, amargou a reserva e teve um 2017 melancólico.

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