Futebol

Hélio não descarta retorno, mas diz que não foi procurado por diretoria do Náutico

Treinador deixou o clube no final do primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro 2021

Guilherme dos Anjos e Hélio dos AnjosGuilherme dos Anjos e Hélio dos Anjos - Foto: Tiago Caldas/CNC

Hélio dos Anjos de volta ao Náutico. O desejo de uma parte da torcida e de alguns atletas é de ver o antigo treinador, que deixou o Timbu no final do primeiro turno da Série B do Campeonato Brasileiro, retornando ao posto para a reta decisiva da temporada. Em contato com a Folha de Pernambuco, Hélio comentou sobre a possibilidade de regressar ao Timbu.

“Um dia eu vou voltar ao Náutico. Não sei quando, mas vou. Não depende de mim, claro. Quero treinar o clube novamente, mas isso depende de um convite da diretoria. No momento, ninguém me procurou”, afirmou. Hélio está sem clube desde que deixou o Náutico, no mês passado, após engatar uma sequência de cinco derrotas consecutivas na Série B. Durante o período, o Timbu contratou Marcelo Chamusca, mas o profissional só ficou à frente da equipe por seis rodadas, acumulando uma vitória, dois empates e três derrotas.

Embora com bom relacionamento com os atletas do Náutico, há um forte empecilho que atrapalha uma possível negociação entre clube e treinador. Na saída do Timbu, Hélio confirmou que há pagamentos em aberto referentes à premiações da permanência na Série B e do título do Campeonato Pernambucano – quantia que ultrapassa os R$ 300 mil. 

Outra cobrança feita por Hélio é em relação ao FGTS. Ele informou que o Náutico não recolheu o Fundo de Garatia do Tempo de Serviço nos oito meses em que esteve à frente do clube. Somando tudo, a dívida estaria perto de R$ 1 milhão.

Na passagem mais recente pelo Náutico, Hélio somou 47 jogos, com 21 vitórias, 15 empates e 11 derrotas, tendo um aproveitamento de 55,3%. O treinador assumiu o clube em 2020, na Série B, ajudando o Timbu a evitar o rebaixamento à Série C. Em 2021, o técnico comandou os pernambucanos na campanha do título estadual e chegou a liderar a atual edição da Segundona, antes da sequência de tropeços que culminou na saída do cargo. 

 

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