Esportes
Ídolos em baixa no Tricolor do Arruda
A quatro rodadas do final da temporada, e com um rebaixamento iminente, o sentimento em relação a Tiago Cardoso e Grafite, contudo, pode bem ser o de decepção
A sensação do torcedor coral, antes do início da Série A do Brasileiro, era a de que a equipe entraria forte, pelo menos, nas duas extremidades do campo, para a disputa da competição. Afinal, tanto no gol, quanto no ataque, as duas peças ali presentes nada mais eram do que ídolos recentes da história tricolor. A quatro rodadas do final da temporada, e com um rebaixamento iminente, o sentimento em relação a Tiago Cardoso e Grafite, contudo, pode bem ser o de decepção.
Enquanto o primeiro acumulou falhas que decretaram derrotas, o segundo não conseguiu se manter efetivo em frente às defesas adversárias, amargando, inclusive, sequências de partidas sem marcar. E pensar que nos primeiros quatro jogos da equipe no Nacional, o doce sabor da boa fase passeava pelos paladares corais, com estes dois alicerces sendo decisivos, inclusive. Em sequência, goleadas por 4x1 contra Vitória e Cruzeiro, no Arruda, além de dois empates fora de casa, diante de adversários difíceis - Fluminense (2x2) e Chapecoense (1x1). Grafite, por exemplo, chegou a fazer seis gols nos três primeiros jogos. Alcançou oito, em dez partidas.
Este início arrasador, no entanto, se deu por encerrado após o dia 25 de junho, na derrota por 2x1 para o Corinthians. Desta partida em diante, foram quase quatro meses de seca.
Neste momento, o atacante tem dez gols no campeonato. Diante de tais números, é fácil deduzir que a vida do jogador não foi nada fácil durante a disputa da Série A do Brasileirão. Em duas oportunidades, Grafite chegou a ser banco do concorrente Bruno Moraes. E, das 28 partidas nas quais participou, foi substituído 11 vezes.
Este início arrasador, no entanto, se deu por encerrado após o dia 25 de junho, na derrota por 2x1 para o Corinthians. Desta partida em diante, foram quase quatro meses de seca.
Neste momento, o atacante tem dez gols no campeonato. Diante de tais números, é fácil deduzir que a vida do jogador não foi nada fácil durante a disputa da Série A do Brasileirão. Em duas oportunidades, Grafite chegou a ser banco do concorrente Bruno Moraes. E, das 28 partidas nas quais participou, foi substituído 11 vezes.
A volta triunfal do atacante aconteceu na Copa Sul-Americana, quando foi o responsável por dois dos três gols marcados pelo Santa Cruz. A classificação não aconteceu pela falha individual do goleiro Edson Kölln. Na oportunidade, Tiago Cardoso estava no banco de reservas - cena, inclusive, bastante incomum na história do arqueiro vestindo a camisa coral. Devido a constantes falhas de Tiago Cardoso, evidenciadas principalmente após derrota por 5x3 para o Sport (quatro gols rubro-negros contaram com erros de saída do gol dele), Edson Kölln ganhou a titularidade. No banco de reservas, o ídolo ficou por quatro partidas seguidas - algo até então inédito em seus 11 anos de Arruda.
O substituto também não demonstrou boa desenvoltura quando foi acionado. Mas Tiago Cardoso reconquistou a posição entre os titulares apenas por uma contusão do concorrente. A má fase dos goleiros resultam, hoje, ao Santa Cruz, a condição de pior defesa do campeonato, com 59 gols sofridos. A segunda posição, no quesito, é do lanterna América/MG, com 51.
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