Esportes
Impasse compromete Fórmula Truck
O Campeonato Brasileiro de Caminhões é da CBA, mas sua realização é feita através de um promotor
Categoria mais popular do automobilismo no País, a Fórmula Truck divulgou o seu calendário 2017 há alguns dias. Enquanto uns comemoraram o retorno do evento em suas cidades, a exemplo de Caruaru, outros lamentavam a saída do roteiro. Embora tenha um esqueleto pré-definido, a Fórmula Truck ainda não está 100% definida nesta temporada. Isso porque a empresa promotora, a Racing Truck, ainda não renovou o vínculo com a Confederação Brasileira de Automobilismo (CBA), que venceu em 31 de dezembro de 2016.
O Campeonato Brasileiro de Caminhões é da CBA, mas sua realização é feita através de um promotor. Nos últimos anos, a Racing, de Neusa Navarro, foi a responsável por tocar o evento, com a marca própria Fórmula Truck. A não renovação do vínculo, contudo, gerou um impasse.
Com um calendário definido, a Racing buscou filiação junto à Confederação Desportiva Automobilística Sul-americana (Codasur), mas foi exigido um aval da CBA, documentação vetada devido ao vencimento do vínculo.
Com um calendário definido, a Racing buscou filiação junto à Confederação Desportiva Automobilística Sul-americana (Codasur), mas foi exigido um aval da CBA, documentação vetada devido ao vencimento do vínculo.
Surgiram, então, rumores de que a Fórmula Truck teria interesse em realizar um campeonato independente do Brasileiro, o que geraria impacto direto nos participantes.
A maioria dos pilotos tradicionais da disputa poderiam não competir, uma vez que são filiados à CBA. A confederação abriu processo seletivo para escolher um novo promotor para o Brasileiro de Caminhões. Duas empresas sinalizaram interesse, entre elas a Racing Truck.
A maioria dos pilotos tradicionais da disputa poderiam não competir, uma vez que são filiados à CBA. A confederação abriu processo seletivo para escolher um novo promotor para o Brasileiro de Caminhões. Duas empresas sinalizaram interesse, entre elas a Racing Truck.
“Foi pedido pela Racing uma licença para fazer um Sul-Americano. Não dei, pois é preciso pensar antes no Brasileiro ou, como já foi feito pela própria empresa, realizar os campeonatos de forma simultânea. Abrimos seleção e duas empresas mostraram interesse, entre elas a Racing. Mas é preciso apresentar um detalhamento oficial da realização do evento. Estamos aguardando que nos enviem isso para, no máximo em dez dias, definir essa questão”, explicou o presidente da CBA, Cleyton Pinteiro, que está encerrando a sua gestão.
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