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Copa do Mundo Feminina

Jamaica faz vaquinha para jogar Copa do Mundo e técnico celebra classificação: "Tomar umas cervejas"

Com o empate em 0 a 0 contra o Brasil, as jamaicanas passaram para o mata-mata pela primeira vez em Mundiais

 Lorne Donaldson, treinador da Jamaica Lorne Donaldson, treinador da Jamaica - Foto: WILLIAM WEST/ AFP

Algoz do Brasil na Copa do Mundo feminina de 2023, a Jamaica precisou de uma vaquinha para chegar na disputa do Mundial da Austrália e Nova Zelândia. As jamaicanas passaram às oitavas de final no grupo F junto com a França. 

No mês de abril, Sandra Phillips-Brower, mãe da meia Havana Solaun, criou uma vaquinha para arrecadar fundos para as jogadoras. Até um dia antes do duelo contra o Brasil, a campanha juntou US$ 52 mil (R$ 246 mil). A meta é de US$ 100 mil (R$ 473 mil).

Em junho, um mês antes do início da Copa do Mundo, as jogadoras da seleção jamaicana divulgaram uma carta aberta nas redes sociais criticando a falta de investimento por parte da federação. 

Apesar da relação ruim com a federação, a Jamaica conseguiu fazer história na Copa do Mundo. Essa é a segunda participação em Mundiais e foi a primeira classificação às oitavas de final. Em 2019, a seleção jamaicana foi eliminada na fase de grupos com três derrotas. 

O resultado histórico contra o Brasil animou o treinador Lorne Donaldson. "A gente vai tomar umas cervejas e é isso. A gente celebra assim. Esta é uma das melhores sensações que já tive na minha vida". 

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