Jorge Henrique quer ficar no Náutico para 2020
Atacante de 37 anos se recupera de uma lesão no tendão de Aquiles, sofrida em junho deste ano
Ter Jorge Henrique comemorando novamente mais um título pelo Náutico, após ser revelado pelo clube no início dos anos 2000, era um desejo da torcida alvirrubra. De certa forma, ele foi realizado com a taça da Série C do Campeonato Brasileiro 2019. Mas havia algo de errado. No lugar de uniforme e chuteiras, camisa branca e bermuda. A presença em campo foi trocada pela torcida nas arquibancadas do Castelão/MA, ao lado do presidente do clube, Edno Melo, e do vice de futebol, Diógenes Braga. Recuperando-se de uma lesão no tendão de Aquiles, o meia de 37 anos está afastado dos gramados desde junho e só disputou uma partida pelo torneio. Pouco para quem chegou com a missão de ser o grande nome do Alvirrubro no ano. Passada a temporada, fica o questionamento: Jorge Henrique continuará no Timbu? Se depender da vontade dele, sim.
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"Quero me recuperar e ficar, mas sei que depende da diretoria", disse Jorge após o título. Sua permanência, porém, está condicionada também à evolução física. O atleta ainda precisa iniciar a fase de transição para fazer os trabalhos no campo e, posteriormente, com bola. "Vamos tirar os próximos dias para definir esse caso e os demais", informou Diógenes Braga. Vale citar que, durante o período em que esteve lesionado, o jogador abriu mão de parte do salário, desafogando as contas dos pernambucanos. Até o momento, o Náutico confirmou as renovações contratuais do técnico Gilmar Dal Pozzo, do atacante Matheus Carvalho e do meia Jean Carlos. Esse último, inclusive, aumentou o vínculo até 2021.
Jorge Henrique foi a segunda contratação de perfil midiático da atual gestão alvirrubra. A primeira foi o paraguaio Ortigoza, em 2018. Em 26 jogos, o centroavante marcou 13 gols, sendo o artilheiro do Timbu na temporada. Mesmo com o bom desempenho, ele não conseguiu ajudar os companheiros na luta pelo acesso e encerrou o ano atuando pelo Paraná, na Série B, por empréstimo. Hoje, o atacante defende as cores do Guaraní/PAR. Já Jorge dispitou 17 partidas pelo Alvirrubro, anotando dois gols - ambos contra o Santa Cruz, na Copa do Brasil e Copa do Nordeste. O atleta sofreu uma contusão na panturrilha direita que o tirou dos gramados na fase final do Campeonato Pernambucano e, em seguida, passou por uma lesão ainda mais grave, com uma ruptura no tendão de Aquiles.