Futebol

Kleina diz que Náutico ainda precisa encontrar o equilíbrio na Série B

Timbu evolui no desempenho ofensivo, mas, na visão do treinador, ainda precisa melhorar na defesa

Gilson Kleina, técnico do NáuticoGilson Kleina, técnico do Náutico - Foto: Caio Falcão/CNC/Divulgação

Equilíbrio. Essa é a palavra que o técnico Gilson Kleina pregou para o Náutico na sequência da temporada 2020. Algo que passa pela manutenção de um ponto e evolução de outro. Com o treinador, o Timbu melhorou seus números ofensivos, passando de uma média de 0,5 gols por jogo para dois. Na defesa, contudo, o crescimento ainda não foi o esperado pelo técnico. 

Antes de sua chegada, o Náutico tinha sofrido quatro bolas na rede em quatro partidas. Média de um por jogo. Com ele, em cinco confrontos, foram sete tentos (1,4). Números que preocupam Kleina. “O crescimento passa pelo talento dos jogadores. Aumentamos nosso poder de criação e isso faz com que a equipe faça mais gols. Mas ainda não estamos com equilíbrio. Ao mesmo tempo que somos o quarto ataque mais positivo (12 gols), somos uma das defesas mais vazadas (11). Precisamos corrigir isso. E quando falo defesa não falo só da linha de quatro. Todos são responsáveis pela organização defensiva”, apontou Kleina. 

Diante da Chapecoense, nesta sexta (18), nos Aflitos, pela Série B do Campeonato Brasileiro 2020, o Náutico tem uma grande chance de se aproximar do G4 da competição. O Timbu é o nono colocado, com 13. A Chape é justamente a quarta, com 16. Um dos trunfos dos pernambucanos para conseguir o resultado positivo pode ser a repetição do time titular, algo que ainda não aconteceu na temporada.

“É muito importante repetir o time porque isso dá sequência, conseguindo entrosamento, com trabalho coletivo forte. Os atletas começam a entender como o outro pensa, o melhor movimento, as características. Tem jogador que gosta de receber a bola no espaço, outro no pé, uns com enfrentamento, outros com jogo apoiado”, afirmou.

O Náutico deve ir a campo com Jefferson; Hereda, Fernando Lombardi, Rafael Ribeiro e Willian Simões; Rhaldney, Jhonnatan, Jorge Henrique e Jean Carlos. Erick e Paiva.

Outros trechos da entrevista

Volta de Kieza 

Sabemos o que Kieza representa à torcida do Náutico e ao grupo. O que queremos é que ele tenha o foco porque é um jogador diferenciado, artilheiro, com faro de gol e recursos que poucos no futebol brasileiro têm

Saída de Gimenez

Chegou para mim que ele estava exigindo uma situação melhor. E quando um atleta não dá um chute sequer com a camisa do Náutico, não pode fazer exigências. Todos nós queremos ser valorizados, mas precisamos mostrar primeiro. Respeito a decisão dele e da diretoria. Vida que segue.

Chapecoense

A equipe da Chapecoense é consistente defensivamente, leva poucos gols e vem com uma sequência de pontuação importante. Vem com moral elevada após ser campeã catarinense. Tem o zagueiro de maior estatura do campeonato, Luiz Otávio, e tentam fazer o jogo aéreo em cima dele. É um time muito vertical também, com muitos jogadores na última linha, como Aylon, Anselmo Ramon e Moccelin. 

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