Esportes

Mesmo discurso, futebol alvirrubro estagnado

Porém, para Waldemar Lemos, que completa um mês de Timbu, time segue evoluindo, apesar da carência de peças e maus resultados

Técnico ainda não venceu no comando do NáuticoTécnico ainda não venceu no comando do Náutico - Foto: Anderson stevens/aquivo folha

Há um mês, o Náutico confirmava o acerto com o técnico Waldemar Lemos. Conhecido por ter conquistado o acesso à Série A com o clube em 2011, ele chegou justamente com o discurso de repetir o que, no passado, deu certo. Fórmula antiga, feita à base de pratas da casa e jogadores desconhecidos. O início de trabalho foi conturbado por motivos que estão acima de sua alçada, como a antecipação da eleição presidencial e os salários atrasados. Mas também por conta daquilo que está diretamente ligado a si: os resultados dentro de campo. Ele comandou o Timbu em seis partidas, sendo cinco na Série B e uma no Pernambucano. Foram três empates e três derrotas.

O técnico de 63 anos veio para substituir Milton Cruz. De cara, o empate em 0x0 com o América/MG, em sua estreia, foi um péssimo cartão de visitas. O atual aproveitamento de Waldemar é de 16,6%. Menor que o do antigo profissional (52,7%) e metade do referente ao técnico Dado Cavalcanti, primeiro a comandar o Timbu em 2017 (33,3%). Os pernambucanos ainda tiveram seu pior início de competição na história, amargando a penúltima posição na tabela.

Jogo após jogo, Waldemar mantém o mesmo discurso. Para ele, o time está evoluindo, mas que falta montar um elenco. Não é à toa que chegaram nove reforços. Três já estrearam e, ontem, Giovanni Piccolomo foi apresentado oficialmente. Enquanto não tem todos à disposição, ele testa diversas formações.

Do 4-4-2 ao 4-3-3, ele não repetiu a escalação uma vez sequer. Na defesa, já mudou a zaga e a lateral direita - a saída de Tiago Cardoso foi por necessidade. No meio, trabalhou com dois e três volantes. Somente com cabeças de área ou até usando lateral-esquerdo improvisado como homem de criação. Na frente, já testou dois e três atacantes.

A última esperança do treinador está depositada na estreia dos demais reforços. “Precisamos ver o estado dos jogadores que chegaram. Se estiverem em condições, nós temos chances de reagir”, afirmou. Um das apostas é o atacante Gilmar, que está em negociação com o clube e deve ser anunciado ainda nesta semana. “Ele é um atacante com quem tive oportunidade de trabalhar em 2009, no Náutico, e em 2004, no Vitória. Espero que esteja bem para ser utilizado como centroavante”, completou.

Afastados
Os meias Maylson e Jefferson Renan, além dos atacantes Anselmo, Giva e Willian Silva estão treinando em separado do Náutico. A tendência é que o quinteto seja desligado do clube, mas a versão oficial da diretoria é que eles estão “aprimorando a parte física”.

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