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Futebol

Jogadores, técnico e desempenho: veja o que mudou no Náutico em dois meses na Série C

Buscando acesso à Série B, Timbu é o 12º colocado da competição, com nove pontos

Time do Náutico, nos AflitosTime do Náutico, nos Aflitos - Foto: Gabriel França/CNC e Paulo Paiva/SCR

Dois meses de Série C do Campeonato Brasileiro e o Náutico já pode dizer que o tempo, mesmo curto, foi intenso. Lutando pelo acesso à Série B, o Timbu ainda não engrenou na competição. Cenário que provocou a mudança no comando técnico e de peças, além da oscilação que deixou o clube no meio da tabela, na 12ª posição, com nove pontos. 



Comparações

Do time que estreou diante do Itabaiana, na derrota por 2x1, até a equipe que entrou em campo no confronto mais recente, perante o ABC, no empate em 0x0, o Náutico passou por algumas mudanças. A começar na comissão técnica. O primeiro jogo teve o comando de Marquinhos Santos, que foi demitido logo após o tropeço. Nas demais rodadas, coube a Hélio dos Anjos assumir o Timbu.

O Náutico começou a temporada jogando com três zagueiros e sem Paulo Sérgio, que estava machucado - o camisa 9, aliás, só disputou três dos oito compromissos do clube na competição. O Timbu foi montado com Muriel; Felipe Santana, Rayan e Carlinhos; Marcos Ytalo, Auremir, Wenderson, Patrick Allan e Luiz Paulo; Hélio Borges e Vinícius.

De lá para cá, com a vinda de Hélio e problemas de lesão e suspensão, o Náutico foi buscando uma “cara” na Série C. Marcos Ytalo e Arnaldo já se revezaram na lateral direita. Na esquerda, Luiz Paulo lesionou o joelho e não atua mais em 2025. Igor Fernandes assumiu o posto - que pode ser repassado para Raimar, novo contratado.

Na zaga, o prata da casa Felipe Santana perdeu espaço e outro atleta da base, Índio, vem ganhando mais oportunidades. Carlinhos se manteve como peça principal do setor, podendo ter futuramente a companhia de Matheus Silva. No meio, Auremir foi presença constante na cabeça de área, com algumas mudanças à frente entre Wenderson e Marco Antônio.

Mesmo com a chegada de Caio Vítor, Patrick Allan se manteve como titular, atuando por vezes ao lado do outro meia. No ataque, com a ausência frequente de Paulo Sérgio, Bruno Mezenga foi ganhando espaço no posto de centroavante. Kelvin, Hélio Borges, Thalissinho, Marquinhos e Vinícius foram algumas companhias nas pontas, com variações a depender das condições físicas e técnicas de cada um.

Desempenho

Ao todo, o Náutico somou duas vitórias, três empates e três derrotas na Série C. Ainda restam 11 jogos na primeira fase e, caso o clube consiga terminar no G8, terá mais seis confrontos pelo quadrangular que vale o acesso à Série B. Segunda, o desafio é perante o Maringá, nos Aflitos. 

“Segunda-feira não é um dia tão típico para nós que gostamos de futebol, que tem os jogos de final de semana, mas tenho certeza que a nossa torcida vai estar lá nos apoiando”, afirmou o atacante Bruno Mezenga.

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