'O vôlei no Brasil existe antes e depois de Bebeto', diz Kalil
Treinador da geração de prata em 1984, Bebeto de Freitas estava em sua quarta passagem como funcionário do Atlético/MG
O corpo de Bebeto de Freitas foi velado nesta quarta-feira (14) no auditório Elias Kalil, em Belo Horizonte. O ex-presidente do Botafogo recebeu uma cerimônia de três horas na sede do Atlético-MG, antes de ter seu corpo levado para o Rio de Janeiro, onde terá outro velório, desta vez em General Severiano, a partir das 15h.
A cerimônia na capital mineira contou com ícones do futebol local e do Atlético-MG. Atual prefeito da cidade, Alexandre Kalil esteve presente e exaltou a história de Bebeto de Freitas, especialmente no vôlei.
"Tudo já foi falado sobre o Bebeto, tive o privilégio de trazer ele da Itália para comandar o futebol do Atlético. Costumamos dizer que o futebol do Brasil nasceu depois do Pelé. E o vôlei no Brasil existe antes e depois do Bebeto. Pessoalmente, era um amigo muito leal que vai fazer muita falta", declarou o político, ex-presidente do Atlético-MG.
Daniel Nepomuceno, sucessor de Kalil na presidência do time mineiro, esteve no velório, assim como Marques, ex-jogador do clube, e o goleiro Victor. O técnico do Figueirense, Milton Cruz, também compareceu ao evento. Ele e seu time enfrentam o Atlético-MG nesta quarta em jogo da Copa do Brasil, o qual teve sua data mantida apesar da morte de Bebeto.
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Ícone do vôlei nacional, principalmente por ser o treinador da geração de prata da Olimpíada de 1984, em Los Angeles, Bebeto de Freitas estava em sua quarta passagem como funcionário do Atlético-MG.
Antes, trabalhou com o futebol do clube em 1999, 2001 e 2009. Ele teve seu retorno ao time mineiro confirmado em 14 de dezembro, no cargo de diretor de controle e administração. Para assumir o posto, ele deixou a função de secretário de Esportes e Lazer de Belo Horizonte, sob a gestão de Kalil.