Esportes

Paysandu cita agressão e diz que buscará providências contra arbitragem

Diretoria reclamou do pênalti marcado pelo árbitro Leandro Vuaden, indicando que viajará ao Rio de Janeiro para pedir explicações à CBF

Náutico x Paysandu, nos AflitosNáutico x Paysandu, nos Aflitos - Foto: Leo Malafaia/Folha de Pernambuco

Em nota oficial publicada no site do clube, o Paysandu mostrou toda sua insatisfação com a arbitragem do jogo contra o Náutico, nos Aflitos, pelas quartas de final da Série C 2019. O duelo terminou empatado em 2x2, com o triunfo dos pernambucanos por 5x3 nas penalidades. O resultado culminou no acesso do Timbu à Série B e a permanência do Papão na terceira divisão. No texto, os dirigentes reclamam da marcação do pênalti aos 48 do segundo tempo. Além das críticas ao árbitro Leandro Vuaden, os paraenses citam uma agressão ao odontólogo do Bicolor durante a invasão do gramado pela torcida alvirrubra. Os dirigentes indicaram que viajarão ao Rio de Janeiro para cobrar "providências jurídicas" na CBF.

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Confira a nota na íntegra

Após o time ser prejudicado por um gravíssimo e escandaloso erro de arbitragem, com ampla repercussão na mídia nacional e nas redes sociais, que prejudicou e causou a eliminação do Paysandu Sport Club no Campeonato Brasileiro da Série C, o presidente bicolor Ricardo Gluck Paul viajará nesta segunda-feira (9) para o Rio de Janeiro (RJ) em busca de providências judiciais, juntamente com um grupo de advogados especialistas em Direito Esportivo. O jogo da equipe paraense foi o único dos quatro do mata-mata da terceira divisão que não teve um representante da Fifa no apito.

Na noite do último domingo (8), o Paysandu vencia o Náutico-PE por 2 a 1, no Estádio dos Aflitos, em Recife, pela partida de volta das quartas de final da Série C. Porém, aos 49 minutos e 20 segundos do segundo tempo, de um jogo previsto para encerrar aos 50, o árbitro gaúcho Leandro Pedro Vuaden não aplicou a regra de maneira correta, embora estivesse muito próximo do lance, e marcou um pênalti inexistente contra o Papão. Depois de um cruzamento na área bicolor, Caíque Oliveira cortou de cabeça em direção contrária ao gol e a bola bateu em Uchôa, que estava com o braço totalmente colado ao corpo, sem tornar seu corpo maior de maneira antinatural. Além disso, a bola foi tocada por Caíque Oliveira na direção de Uchôa, ou seja, um próprio jogador bicolor, dentro da regra.

De acordo com a regra, não há infração se a bola tocar a mão ou braço de um jogador diretamente da cabeça ou do corpo do próprio jogador, incluindo o pé; diretamente da cabeça ou do corpo, incluindo o pé, de outro jogador que esteja próximo; se a mão ou braço estiver perto do corpo e não faça o corpo artificialmente maior; quando um jogador cai e a mão ou braço está entre o corpo e o solo para apoiar o corpo, mas não estendido lateralmente ou verticalmente para longe do corpo.

Na saída de campo, jogadores e integrantes da comissão técnica foram cercados por milhares de torcedores do Náutico que invadiram o gramado. O odontólogo do clube, Fernando Augusto, foi agredido durante a invasão. A equipe teve de descer para o vestiário escoltada por um cordão de isolamento feito por policiais militares, em um ambiente totalmente hostil e que colocou em risco a integridade física e até a vida de aproximadamente 30 profissionais.

No jogo de ida, o Paysandu já havia sido prejudicado com a não marcação de um pênalti cometido sobre o atacante Hygor Silva, que foi empurrado pelas costas pelo lateral-esquerdo adversário Willian Simões ainda no primeiro tempo do confronto disputado no Estádio Mangueirão, em Belém. O árbitro Anderson Daronco, que sofreu pressão do Náutico antes da abertura do mata-mata, mandou o jogo seguir.

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