Esportes

Phelipe Rodrigues já fala em projeto Tóquio-2020

Somando-se as participações nas edições de Pequim-2008 e Londres-2012, nadador pernambucano tinha três pódios, só na Capital carioca Phelipe ultrapassou o número de conquistas dos dois últimos ciclos

BeloBelo - Foto: Luiz Fabiano/Divulgação

 

O saldo de Phelipe Rodrigues na sua terceira participação em Jogos Paralímpicos foi bastante positivo. O pernambucano, que compete na classe S10 (para atletas com deficiência física), deixou o Rio de Janeiro com duas medalhas de prata, nos 50m livre e revezamento 4x100m livre, e duas de bronze, nos 100m livre e no revezamento 4x100m medley. Passada a turbulência do evento, o pernambucano está aproveitando para curtir alguns dias de férias e esteve nesta quarta-feira no Recife para visitar a família. O nadador aproveitou para fazer um balanço da Rio-2016 e já projetou os próximos passos, a curto e longo prazos.

Somando-se as participações nas edições de Pequim-2008 e Londres-2012 ele tinha três pódios, só na Capital carioca Phelipe ultrapassou o número de conquistas dos dois últimos ciclos, fator que o fez comemorar bastante sua performance. “Saí do Rio muito satisfeito com o meu desempenho. Foi a minha melhor participação em Jogos Paralímpicos, então encerrei a competição bastante feliz”, analisou o pernambucano, que está recuperando-se de uma lesão no ombro esquerdo e só deve voltar aos treinos na metade do mês de novembro.

Mas a Rio-2016 não ficou marcada apenas pelas conquistas. O fato de competir em casa, sob os olhos da família e dos amigos, tornou o certame ainda mais especial para Phelipe. “Teve um gostinho diferente, não tem explicação, principalmente por ver tantas pessoas queridas me incentivando. Foi excepcional. Já participei de várias outras competições, mas essa, nadando no Brasil, foi a mais especial.”

Além disso, o pernambucano acredita que trazer o maior evento poliesportivo do mundo para o País ajudou a transformar a visão dos brasileiros diante do paradesporto. “Não fomos tratados como coitadinhos, algo que ainda acontece hoje. Todos nos viram como atletas de alto rendimento. Foi bem melhor do que a gente imaginava. O público nos abraçou e fez toda a diferença”, relembrou.

Ainda que falte um período considerável para os Jogos Paralímpicos de Tóquio-2020, o nadador não escondeu a vontade de representar o País mais uma vez. E está determinado: “Quero estar lá. Esta é minha meta. Aliás, este foi o meu primeiro pensamento quando saí da piscina após minha primeira prova no Rio”, garantiu. Bem antes disso, em um planejamento mais próximo, o paratleta quer estar presente no Campeonato Brasileiro da modalidade, marcado para dezembro, em São Paulo.

 

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