Recordista mundial de obstáculos, Tobi Amusan é acusada de violação antidoping
Infração pode deixar nigeriana de 26 anos fora do Campeonato Mundial de Atletismo em agosto; atleta nega uso de substâncias
A nigeriana Tobi Amusan, de 26 anos, foi acusada de faltar três testes de doping, o que a deixaria de fora do Campeonato Mundial de Atletismo marcado para agosto em Budapeste, na Hungria. Ela tornou-se recordista mundial em 2022, durante o Campeonato Mundial realizado em Oregon, nos Estados Unidos, quando completou o percurso em 12s12.
Nesta quarta-feira, Amusan usou o Instagram para publicar um pronunciamento oficial sobre o caso. Na postagem, ela negou o uso de substâncias para melhorar o desempenho e disse ser "uma atleta limpa". "Sou regularmente (talvez mais do que o normal) testada [pela Unidade de Integridade do Atletismo]", afirmou.
"Tenho fé que isso se resolverá a meu favor e que estarei competindo o mundial em agosto", continuou ela, que estabeleceu o recorde mundial nos 100 metros com obstáculos. No atletismo, os atletas podem faltar até três testes antidoping em 12 meses. As regras estabelecem que qualquer atleta que ultrapassar este limite fica inelegível para competir por dois anos, sujeito a redução de um ano, dependendo do grau de culpa.
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"Pretendo lutar contra essas acusações. Meu caso será decidido por um tribunal de três árbitros antes do início do Campeonato Mundial no próximo mês", disse ela, que afirmou ter sido testada "dias depois" de seu "terceiro 'teste perdido'". Amusan é a primeira nigeriana a ser campeã mundial e detentora do recorde mundial em um evento de atletismo.