Esportes

Seleção Olímpica recebe o Japão na Arena de Pernambuco

Depois de golear a Venezuela nos Aflitos, o time sub-23 vai encarar os japoneses em São Lourenço da Mata

Brasil sub-23 goleou a Venezuela nos Aflitos, na semana passadaBrasil sub-23 goleou a Venezuela nos Aflitos, na semana passada - Foto: Paullo Allmeida/Folha de Pernambuco

A rápida passagem da seleção brasileira sub-23 pelo Estado em 2019 terá hoje o seu capítulo final. Depois de bater os garotos da Venezuela por 4x1, na última quinta-feira, nos Aflitos, o conjunto olímpico da Canarinho volta a campo nesta tarde, às 16h, na Arena de Pernambuco. O adversário da vez é o Japão, justamente o anfitrião das Olimpíadas de 2020. Para o duelo, o técnico André Jardine deve fazer poucas modificações no time titular que goleou os venezuelanos.

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De acordo com as atividades comandadas pelo treinador, uma alteração seria no miolo de zaga. Luiz Felipe, que foi titular contra a Venezuela, cedeu o lugar para Lyanco, que não atuou na quinta-feira passada porque cumpriu suspensão. No gol, uma indefinição. Em tese, Ivan continuaria como responsável por guardar a meta verde-amarela. Entretanto, o próprio comandante da equipe planeja alternar os jogadores da posição. Assim, Cleiton poderia ser escalado de frente.

Na visão de Jardine, o Japão é um dos mais fortes candidatos a levar a medalha de ouro em 2020. "É o país-sede da Olimpíada e eles estão levando esse projeto a sério. É uma das equipes favoritas ao ouro olímpico e que tem uma ideia de jogo muito enraizada, bem treinada. É um time que impressionou a todos, em Toulon (França). Eles venceram equipes europeias e golearam o Chile por 6x1. Não foi à toa que fizeram a final contra a gente", relembrou o comandante brasileiro.

No último mês de junho, o Brasil foi campeão do torneio de Toulon justamente contra os japoneses. Como bem lembrou o técnico, a conquista não veio fácil, pois o embate só foi decidido nos pênaltis. Presente na conquista, o meia Pedrinho sabe bem como joga o escrete asiático. "O Japão veio marcando em cima, tentando dificultar a nossa saída de bola, e atacou com velocidade. Conseguimos o título em Toulon, mas sabemos que, mais uma vez, não teremos facilidade", destacou o atleta.

"Estamos bem preparados para fazer nossa qualidade prevalecer e vencer dentro do nosso País. O professor Jardine passa as coisas com o máximo de clareza possível, na linguagem dos jogadores, o que facilita o entendimento do que precisamos fazer", ressaltou o camisa 10 da equipe nacional, que será novamente o responsável por municiar o trio de ataque brasileiro. O tridente deve ser composto por Paulinho e Antony, pelos lados, e Matheus Cunha, mais centralizado.

Autor de dois gols e uma assistência no confronto diante da Venezuela, Antony enfatizou a importância do entrosamento para um bom desempenho. "Vários jogadores vêm recebendo chances e já existe uma estrutura no time, que está se entrosando mais a cada treino. Estou muito feliz com a boa fase, mas gostaria de agradecer aos companheiros de equipe porque não conseguiria fazer nada disso sem eles", declarou o atacante, considerado peça fundamental pelo técnico André Jardine.

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