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Esportes

STJD nega pedido de interdição dos Aflitos

Sampaio Corrêa tentou alterar via justiça o local da partida contra o Náutico, na final da Série C

Náutico encara o Sampaio na decisão Náutico encara o Sampaio na decisão  - Foto: Léo Malafaia/Folha de Pernambuco

O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) não aceitou o pedido de interdição dos Aflitos, solicitado pelo Sampaio Corrêa e pela Federação Maranhense de Futebol (FMF). O clube e a entidade entraram na justiça solicitando que o confronto diante do Náutico, domingo, às 16h, pelo duelo de ida da final da Série C 2019, passasse do Eládio de Barros Carvalho para a Arena de Pernambuco. A alegação era de que o estádio não oferecia segurança necessária para o evento, baseando o discurso na invasão de gramado das quartas de final, no jogo dos pernambucanos com o Paysandu, e no baixo efetivo da Polícia Militar no embate com o Juventude, nas semifinais. Sendo assim, a partida permanece na casa dos alvirrubros.

Entenda

No documento enviado ao STJD, o Sampaio iniciava citando a súmula do árbitro Leandro Vuaden na partida da volta das quartas de final, contra o Paysandu, em que há o relato da invasão da torcida alvirrubra ao gramado após o Timbu conseguir o acesso á Série B. Os maranhenses repetiram o discurso do Papão de que atletas e funcionários do clube paraense foram hostilizados e que um dos membros da comissão técnica foi agredido com uma garrafada. “Era uma situação de comemoração, mas se fosse uma situação de revolta, a integridade de todos estaria em grande risco”, dizia o texto.

O outro argumento dos maranhenses era referente ao trabalho da Polícia Militar no jogo da volta das semifinais, contra o Juventude. Por conta do show da banda Bon Jovi, na mesma data, no Arruda, o órgão enviou poucos profissionais para a partida, gerando queixa dos próprios dirigentes do Náutico. Anteriormente, a PM havia solicitado a mudança do dia da partida. Decisão acatada pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), mas que foi cancelada após medida de segurança conquistada pelo jurídico do clube.

"Um estádio não pode depender apenas dos agentes de segurança para evitar um tumulto. Deve conter infraestrutura de segurança suficiente para evitar o acesso direto – o que não existe nos Aflitos, onde a torcida tem apenas uma leve mureta entre as cadeiras e o gramado", apontou os maranhenses.

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