Técnico mostra preocupação com gramado do Antônio Inácio
Náutico e Central jogarão nesta quarta (1º), no estádio, pelo Campeonato Pernambucano
A definição sobre o local da partida e a presença de torcida no jogo entre Central e Náutico sofreu constante alteração nesta semana. Por conta do estado ruim do gramado do Lacerdão, o duelo passou para a Ilha do Retiro. Mas Federação Pernambucana de Futebol (FPF) anunciou posteriormente que o jogo seria no Antônio Inácio, casa do Porto – a alteração aconteceu para evitar duas partidas na capital pernambucana, já que o Santa Cruz enfrentará o Belo Jardim, no Arruda. O problema é que, com a mudança, o Timbu perdeu o direito de colocar alvirrubros no estádio. A Polícia Militar havia dito que o palco não teria condições de receber duas torcidas. Por fim, após uma reunião entre integrantes do Náutico, da PM e do Juizado Torcedor, ficou decidido que o duelo seria de portões abertos para os torcedores de ambos os clubes.
As mudanças não agradaram os alvirrubros. “Falar da má condição gramado é ‘chover no molhado’. O que era para ser feito, não foi. Sou treinador do Náutico e farei meu melhor. As consequências nós veremos depois. É uma pena”, afirmou o técnico Dado Cavalcanti, indicando como tratou o assunto com o elenco. “Perguntei se tinha algum advogado ou juiz no grupo. Eles me disseram que não. Perguntei depois se tinha algum jogador de futebol profissional. Todos disseram que sim. E jogador joga futebol. Tem que fazer sempre o melhor pela camisa que veste. Não adianta pensar no estádio”, detalhou.
Nascido em Arcoverde, mas criado em Caruaru, Dado contou suas lembranças sobre o estádio. “Joguei muito nele. Historicamente o gramado era um dos melhores do estado desde que o Porto passou a atuar lá, sendo melhor que o Lacerdão, inclusive. Mas recebi algumas fotos que a direção mandou e o estado de conservação não está do jeito que me acostumei a ver”, finalizou.
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