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Tiago minimiza período no banco e lamenta desempenho coral na Série A: "é vergonhoso"

Goleiro retomou o posto de titular após lesão de Edson Kolln

Espetáculo 'Cartas'Espetáculo 'Cartas' - Foto: Keity Carvalho/Divulgação

O torcedor do Santa Cruz viveu uma gangorra de emoções na Série A do Campeonato Brasileiro 2016. Primeiro, começou o torneio temeroso. Afinal, a equipe estava desde 2006 sem disputar a elite do futebol nacional. Nas primeiras rodadas, porém, o time encantou e chegou a liderar. Um resquício ainda do bom futebol que deu os títulos da Copa do Nordeste e do Campeonato Pernambucano. Mas depois veio o baque. A fase próspera acabou e, após 31 rodadas, a equipe vive uma infeliz contagem regressiva para o rebaixamento. Na 19ª posição, com 23 pontos, o time tem remotas chances de escapar da degola.

Com a experiência de já ter vivido altos e baixos no clube, o goleiro Tiago Cardoso resumiu o sentimento do grupo coral. "É doloroso, vergonhoso. Minha mulher sabe e meus filhos também a vergonha que eu tenho de andar nas ruas. Não pelo trabalho feito pelos jogadores e comissão, que foi sério. Mas a gente não conseguiu os resultados. Sei o sofrimento que foi para colocar o Santa Cruz na Série A e ver isso agora é frustrante. Eu nunca tinha passado por tantos resultados negativos", afirmou o camisa 1.

Não bastasse a fase ruim do time, Tiago Cardoso também sentiu na pele uma sensação antes incomum. O jogador foi preterido pelo técnico Doriva após alguns falhas e ficou no banco de reservas. Perdeu a vaga para Edson Kolln. Acabou recuperando em seguida, devido a contusão do colega de função. Em meio a isso tudo, Tiago preferiu minimizar o tempo longe da meta coral.

"Futebol é feito de escolhas. Para mim foi tranquilo. Lógico que algumas escolhas você faz e não dá certo. Mas não me culpo ou fico remoendo isso. Respeitei a decisão do treinador de dar oportunidade ao Edson. Meu pensamento é sempre o de olhar para frente", apontou.

Nesta quarta (19), o Santa recebe o Botafogo, no Arruda. Diferente do Tricolor, os cariocas estão embalados no torneio, com quatro vitórias seguidas. "É jogo de vida ou morte. Temos que entrar focados em busca da vitória. Não podemos olhar o que passou, mas podemos mudar nosso futuro. Dentro de casa precisamos dar o máximo para conseguir o resultado", completou.

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