Futebol

Uefa confirma Roma entre as sedes da Eurocopa

Estádio Olímpico de Roma é o palco da partida de abertura da Eurocopa, entre Itália e Turquia, no dia 11 de junho

Estádio Olímpico de Roma recebe a abertura da Euro2020, entre Itália e Turquia, no dia 11 de junhoEstádio Olímpico de Roma recebe a abertura da Euro2020, entre Itália e Turquia, no dia 11 de junho - Foto: Filippo Monteforte/AFP

Roma, que correu o risco de deixar de sediar quatro jogos de da Eurocopa este ano, garantiu a presença de "pelo menos 25%" do público no Estádio Olímpico, anunciou nesta quarta-feira a Uefa, que "confirmou plenamente" a capital da Itália entre as cidades onde serão disputadas as partidas do torneio de seleções do continente. 

O jogo de abertura da competição, entre Itália e Turquia, no dia 11 de junho, está confirmada para a capital italiana. 

“A Uefa recebeu hoje (quarta-feira) a confirmação do governo italiano, através da Federação Italiana de Futebol, de que os jogos da Euro-2020 programados no Estádio Olímpico serão disputados com o público”, com “pelo menos 25% da ocupação do estádio" (que tem capacidade para 68.000 espectadores). 

A entidade que comanda o futebol na Europa especificou, no entanto, que os torcedores estrangeiros que pretendem viajar para Itália para assistir aos duelos do torneio não terão "qualquer isenção" em relação às atuais restrições a viagens e às regras de possível quarentena. 

A presença de torcedores nas arenas apesar da pandemia de covid-19 tem sido uma exigência da Uefa, sob pena de excluir do evento, que estava agendado inicalmente para o ano passado, as cidades que não atenderem a este requisito. 

Apenas três das doze cidades sedes inicialmente anunciadas permanecem sob a ameaça de ficar de fora da competição europeia, Bilbao (Espanha), Dublin (Irlanda) e Munique (Alemanha), quando uma decisão final é esperada na segunda-feira durante a reunião do Comitê Executivo da Uefa. 

Na semana passada, a Federação Espanhola de Futebol (RFEF) admitiu que considera a presença de espectadores em Bilbao durante a Eurocopa como "inviável" devido às restrições e condições impostas pelo governo regional do País Basco contra a pandemia. 

“A exigência de ter 60% da população vacinada no País Basco e no resto da Espanha antes de 14 de junho, ou um valor que não exceda 2% dos leitos do UCIS (unidades médicas) ocupados por pacientes de covid até a data dos jogos, são objetivos impossíveis de cumprir e vão derivar, portanto, na ausência de público”, afirmou então a RFEF. 

Segundo a imprensa espanhola, a federação estaria negociando a possibilidade de outra cidade do país, como Sevilha ou Madri, receber os jogos, caso Bilbao seja definitivamente descartada.

Planos desiguais

As demais cidades sede concordaram em receber espectadores em suas arquibancadas em diversos graus, com limites que variam de 25% a 100% de ocupação. 

Londres, que deve receber sete jogos -entre eles as duas semifinais e a final-, apresentou um plano para ter "um mínimo de 25%" de taxa de lotação nos três encontros que vai receber na fase de grupos e está confiante em ter "capacidade superior" para as rodadas finais do torneio. 

Budapeste considera a possibilidade de ter as arquibancadas lotadas, com espectadores que atendessem a uma série de condições. 

São Petersburgo e Baku prometeram 50% da capacidade e pretendem aplicar aos torcedores estrangeiros "procedimentos especiais que os isentem de restrições de entrada ou quarentenas", segundo a Uefa. 

Amesterdã, Bucareste e Copenhague anunciaram  entre "25 e 33%" de ocupação dos estádios, mas reservando a possibilidade de "aumentar esse limite até a final do mês". 

A Uefa estabeleceu  28 de abril como data limite para ajustar os seus planos em relação às cidades sede.

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