INSS

PSB nega ter indicado presidente do INSS e defende investigações sobre descontos

Stefanutto é filiado ao partido e assumiu a presidência da autarquia em 2023

Alessandro Stefanutto, presidente do INSS - Rafa Neddermeyer/Agência Brasil

Após a deflagração de uma operação da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU) que levou ao afastamento do presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Alessandro Stefanutto, o PSB divulgou nota em que nega ter indicado o servidor ao cargo e afirma apoiar as investigações.

Stefanutto é filiado ao partido, mas, segundo o comunicado, sua nomeação para a presidência do INSS não foi feita pela legenda. Em 2023, ele foi indicado ao posto pelo ministro da Previdência, Carlos Lupi (PDT).

Na nota, divulgada nesta quarta-feira, o PSB afirma que “manifesta seu total apoio à apuração dos fatos” e defende que “as denúncias sejam plenamente esclarecidas” com respeito ao devido processo legal e ao amplo direito de defesa.

A operação que afastou Stefanutto investiga fraudes de R$ 6,3 bilhões no INSS, envolvendo descontos indevidos em aposentadorias e pensões entre 2019 e 2024.

Além dele, outros cinco servidores públicos também são alvo da apuração.

Confira a íntegra da nota:


“Em face da operação desta quarta-feira (23) da Polícia Federal (PF) e da Controladoria-Geral da União (CGU), o Partido Socialista Brasileiro (PSB) esclarece que Alessandro Stefanutto, presidente do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), não é indicação do partido, embora seja seu filiado.

O PSB manifesta seu total apoio à apuração dos fatos, com a expectativa de que, respeitados o devido processo legal e o amplo direito de defesa, as denúncias sejam plenamente esclarecidas.”